Com o objetivo de ampliar e garantir a promoção do atendimento às pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA), a Prefeitura da Vitória de Santo Antão, através da Secretaria de Saúde e Bem-Estar, iniciou neste sábado (01/04), na Escola de Gestão, um curso de abordagem multidisciplinar para os servidores do município. A iniciativa visa apresentar os conceitos e as técnicas básicas acerca do TEA, oferecendo aos profissionais que trabalham com bebês, crianças, jovens e adultos com esses transtornos conhecimentos teóricos e experiências validadas de diagnóstico e de intervenção.
Durante a abertura do curso, a gestão municipal apresentou a ampliação das ações na área, como a criação do CEAMI – Centro Especializado de Atendimento Multiprofissional infantojuvenil e da Carteira de Identificação da Pessoa com Transtorno de Espectro Autista, que garante o atendimento preferencial em filas e atendimento prioritário, conforme o decreto municipal 303/2023. “Essa mais uma política pública transversal da nossa gestão. Com estas iniciativas, nosso município garante o atendimento às necessidades específicas das pessoas com TEA. A inclusão social deles, bem como o apoio às famílias, faz parte das ações da nossa gestão”, frisa o prefeito Paulo Roberto.
Com inauguração prevista para a primeira quinzena de abril, o CEAMI funcionará na Praça da Vitória (conhecida como Duque de Caxias), no antigo prédio da Clínica de Olhos da Vitória. “Este será um centro especializado para atendimento de crianças e adolescentes com transtornos do neurodesenvolvimento, como por exemplo, autistas, síndrome de Down e paralisia cerebral. A equipe será composta por médico psiquiatra, psicólogo, fonoaudiólogo, fisioterapeuta, assistente social, odontólogo, psicopedagoga e psicomotricista”, detalha o secretário de Saúde e Bem-Estar, Alex Vasconcelos.
SOBRE O TEA
O transtorno do espectro autista é um distúrbio do neurodesenvolvimento caracterizado por desenvolvimento atípico, manifestações comportamentais, déficits na comunicação e na interação social, padrões de comportamentos repetitivos e estereotipados, podendo apresentar um repertório restrito de interesses e atividades. Sinais de alerta no neurodesenvolvimento da criança podem ser percebidos nos primeiros meses de vida, sendo o diagnóstico estabelecido por volta dos 2 a 3 anos de idade. A prevalência é maior no sexo masculino.