Na região do Pajeú, que é composta por 17 municípios, o Presidente Lula obteve o maior percentual de votos em relação aos seus opositores, tanto no 1° como no 2° turno das eleições/2022. O município de Quixaba, que é administrado pelo prefeito Zé Pretinho, proporcionalmente, foi quem concedeu o melhor percentual de votos ao Presidente Lula, tanto no 1° turno (88,96%), como no 2° turno (90,21% ). Em todos os municípios daqui do Pajeú, o percentual dos dois candidatos (Lula e Bolsonaro) aumentou no 2° turno.
A abstenção registrada foi compatível com índices de outras eleições, sendo que no 1° turno deste pleito o município que registrou o maior índice foi Brejinho ( 26,45%) e no 2° turno o município de Santa Terezinha (24,74). Das candidatas finalistas, Marília Arraes, ganhou em 6 municípios no 1° turno ( Brejinho, Calumbi, Santa Cruz da Baixa Verde, Serra Talhada, Tabira e Triunfo), já no 2° turno, além dos municípios citados, com exceção de Serra Talhada, Marília Arraes obteve maior percentual de votos nos municípios de: Flores, Itapetim, Quixaba, Santa Terezinha, São José do Egito e Tuparetama, sendo portanto vitoriosa em 11 municípios, e sua opositora, a candidata Raquel Lira, não foi vitoriosa em nenhum município da região do Pajeú no 1° turno, já no 2° turno venceu nos municípios de: Afogados da Ingazeira, Carnaíba, Iguaracy, Ingazeira, Serra Talhada e Solidão, onde foi apoiada pelos prefeitos destes municípios e outras lideranças.
Embora a candidata Raquel Lira tenha sido apoiada no 2° turno pelos prefeitos Evandro Valadares, de São José do Egito; Sávio Torres, de Tuparetama e Marcone Santana de Flores, o grupo da oposição deu um melhor percentual de votos a candidata Marília Arraes.
Observamos que alguns prefeitos do Pajeú não marcharam com o seu “criador” no 2° turno, a exemplo da prefeita de Serra Talhada, Márcia Conrado e do prefeito de Afogados da Ingazeira, Sandrinho Palmeira, mas mesmo assim, registrou-se um melhor percentual de votos para candidata Raquel Lira, que foi apoiada pelos mesmos. Observamos que as eleições transcorreram dentro da normalidade, com um ou outro incidente, mas nada relevante que comprometesse o pleito.
O eleitor foi as ruas e ganhou a nossa DEMOCRACIA.
Por: Izilda Sampaio
Aposentada do Banco do Brasil
