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Recife cria 3.217 empregos formais em agosto e cresce pela oitava vez consecutiva em 2022

O Recife avança mais um passo na rota positiva de criação de empregos formais. Além de apresentar, em agosto, o oitavo crescimento consecutivo no ano na geração de postos de trabalho com carteira assinada, a capital pernambucana apresentou o melhor resultado mensal de 2022. O saldo para o mês foi de 3.217 empregos e, somando ao desempenho dos oito primeiros meses de 2022, já são 17.896 contratações de saldo, um crescimento de 3,60%. O volume é adicionado ainda ao estoque de empregos ativos no município, que subiu para 514.654. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), divulgados pelo Ministério do Trabalho e Previdência nesta quinta-feira (29).

“Gerar empregos formais é um desafio diário para a gestão. É, afinal, um dos indicadores mais importantes para nossa economia. Com mais investimentos públicos, parcerias com o setor privado, ações de inovação e com o Investe Recife, o ambiente de negócios vai melhorando, e isso reflete na geração de empregos locais. É o oitavo mês consecutivo com o Recife apresentando saldo positivo e, agora, com o melhor resultado do ano. Ainda há muito a fazer, mas o planejamento de longo prazo vem se concretizando e a economia da cidade vem refletindo isso”, destacou o secretário de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação, Rafael Dubeux.

Para entender o comportamento das atividades econômicas, o saldo de 3.217 de empregos criados em agosto é resultado de 18.883 contratações e de 15.666 demissões. O setor de Serviços foi o responsável pela maior parte da alta na geração de empregos no Recife, contratando 11.928 profissionais, gerando saldo positivo de 2.324 vínculos de trabalho e um crescimento de 0,69% em comparação a julho deste ano.

A Construção Civil admitiu 2.371 trabalhadores e teve saldo de 540 empregos, registrando crescimento percentual de 1,54%. Já o Comércio contratou 3.580 trabalhadores e teve saldo positivo de 369 vínculos, com um aumento de 0,37%. O segmento da Agropecuária admitiu 83 trabalhadores e desligou outros 59, contribuindo com saldo de 24 empregos e variação de 1,28%. A Indústria, por outro lado, apresentou uma pequena queda, admitindo 921 pessoas e desligando 961, resultando num saldo negativo de 40 vagas e uma variação relativa de -0.11%, refletindo uma flutuação conjuntural.

Estratificando os números por idade e gênero, das 18.883 novas contratações com carteira assinada no mês de agosto, 11.730 foram homens e 7.153, mulheres. A maior parte da força de trabalho admitida (5.614 trabalhadores) tem entre 30 a 39 anos, seguida pela faixa etária dos 18 a 24 anos (4.342). Já no recorte por escolaridade, os profissionais com ensino médio completo correspondem a 12.819 contratos firmados no período ou 68% do total de admissões. Em seguida, aparecem os trabalhadores com ensino superior completo, responsável por 2.544 contratos de trabalho.

Desde janeiro de 2021, foram cerca de 47 mil empregos criados na cidade.


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