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A política com decência e eficácia

O ser humano é, sem dúvidas, um ser político. Correto ou não, porém político. Existem alguns que fazem profissão, outros buscam nela, ciência definida por Aristóteles como: “ciência que tem por objetivo a felicidade humana e divide-se em ética (que se preocupa com a felicidade individual do homem na pólis-cidade) e na política propriamente dita (que se preocupa com a felicidade coletiva da pólis) o conceito de gerencialmente social, bem como, administrar para os outros.

Os que dela fazem profissão, infelizmente, carregam no seu singular intelecto/personalíssimo o desejo de se perpetuar na política. Já afirmava o Professor e Jurista Luiz Flávio Gomes de que: “Os gregos, na antiguidade, chamavam de idiotés quem não participava da política, ou seja, quem egoistamente ficava isolado em sua casa, obcecado em suas mesquinharias, sem oferecer nenhuma contribuição para a comunidade”. Sem dúvidas, aquele que estufa o peito e se vangloria de não ser político, completa o ser social descrito por Bertolt Brecht.

Geralmente, numa roda de conversas entre pessoas que acabam de se conhecer, pergunta-se: “Qual a sua profissão?”. Já imaginou alguém afirma: “Sou político”. Político nunca foi profissão. Política é um dom onde se conquista os votos pelo que diz o político para o seu povo. Infelizmente, no Brasil, eleitores não avaliam os políticos. Doam seus votos por um pneu de bicicleta, um saco de cimento, quando recebem cinquenta reais e… . Infelizmente em nossas escolas não ensinam a verdadeira ciência política aos alunos, que deveria ser obrigatório. Tramita na Câmara o Projeto de Lei 7746/10, que inclui no currículo obrigatório do ensino médio brasileiro disciplina com noções básicas de ciência política, sem que se conclua a sua aprovação pelos Legisladores das Casas Alta e Baixa em Brasília. Não é interessante para os componentes que o povo entenda de política, já que muitos deles são profissionais dela.

Por político profissional entendemos o que abandona sua profissão (e àqueles que nunca tiveram uma profissão?) para ocupar cargos eletivos eternamente, como no caso de José Sarney. Saibam que essa dita “profissão” é uma das maiores fontes da endêmica corrupção no nosso país, sobretudo entre o político e o mundo empresarial e financeiro (os três formam uma troika maligna quando atuam pensando exclusivamente nos seus interesses, em detrimento do povo).

Não acredito nas mudanças sócio-política que desejo, como também não acredito que este é apenas meu pensamento. Muitos brasileiros pensam como eu. No entanto, o Brasil será um país confiável se os velhos costumes, as crenças arcaicas e as ideologias desgastadas não forem dissolvidos.

Tenha a mesma fé e pensamento de Madre Teresa de Calcutá, quando respondeu a um jornalista Francês a seguinte indagação: “Madre, a Senhora não se acha um pingo d’água nesse mar de fome?”. A resposto foi a altura: “Sim, me acho. Mas, se fosse esse pingo d’água, o Mar seria maior”. Vou continuar com o entendimento aristotélico de que política é coisa séria, para pessoas probas, que carece de lealdade, respeito, moral, consciência, determinação, vontade, de pessoas que se enquadrem rigorosamente dentro das regras de uma ética socialmente aceita.

Por: Joel Gomes Pessoa – Vereador PSB de Tuparetama (Não faço da política profissão)


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