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Lula no JN: “O povo tem que voltar a comer churrasquinho e a ter dignidade”

O ex-presidente Lula disse nesta quinta-feira (25), durante entrevista a William Bonner e Renata Vasconcelos, do Jornal Nacional, que o Brasil precisa voltar a crescer, gerar emprego e fazer as pessoas felizes, e que essa é a razão para ele e Geraldo Alckmin se apresentarem como candidatos à presidente e vice nessas eleições. “O povo precisa voltar a ter dignidade”.

“Esse país tem que voltar a crescer, tem que voltar a ser feliz, tem que voltar gerar emprego. O povo tem que voltar a comer churrasquinho, comer uma picanha e beber uma cervejinha”, afirmou.

“Eu vou voltar a governar para fazer as coisas melhor do que eu fiz. Um homem de 76 anos, que digo todo dia que tem energia de 30, é porque eu acho que é possível recuperar esse país, a economia voltar a crescer, gerar emprego, estou convencido disso. Se eu não acreditasse nisso, eu não voltaria, eu preferia ficar em casa vivendo os louros de ser o melhor presidente da história do Brasil”, comentou.

A experiência exitosa de Lula no Palácio do Planalto terminou em dezembro de 2010, quando sua popularidade bateu o recorde de 87%, segundo o Ibope.

“Eu vou voltar para provar que é possível fazer mais”, disse o candidato da Coligação Brasil da Esperança. “Se tem uma coisa que eu sei fazer é cuidar do povo”, completou.

O ex-presidente destacou ainda que o povo precisa voltar a viver com dignidade e por isso vai investir na geração e empregos e lembrou da situação dramática que o país vive hoje com quase 70% das famílias endividadas. Ele afirmou que buscará negociação com o setor privado e o sistema financeiro para resolver a situação e fazer com que o povo brasileiro volte a viver com dignidade.

“A grande maioria delas é mulher, 22% endividadas porque não podem pagar conta de água, a conta de luz, a conta do gás. Nós vamos negociar essa dívida, pode ficar certo que nós vamos negociar com o setor privado e com o sistema financeiro porque nós precisamos fazer com que o povo brasileiro volte a viver com dignidade”, afirmou.


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