A proposta do Sindicato dos Metroviários de Pernambuco (Sindmetro-PE) de manter o estado de greve foi aprovada pela grande maioria dos votos, durante a Assembleia Geral realizada na noite desta quinta-feira (19).
O presidente Luiz Soares falou sobre os encaminhamentos direcionados a categoria, entre eles a reunião com o senador Humberto Costa e vários deputados e políticos na terça-feira (24), uma audiência pública convocada pelo deputado federal Carlos Veras no Congresso Nacional e o lançamento do Forúm permanente em defesa do metrô que será lançado na quinta-feira (26) que contará com as presença das seguintes entidades: CREA (Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Pernambuco), Sindicato dos Engenheiros de Pernambuco, Sindicato dos Urbanitários de Pernambuco, Federação Regional dos Urbanitários do Nordeste, Clube de Engenharia e FENAMETRO.
“Faz quinze dias que essa diretoria assumiu esse sindicato e não titubiamos em abraçar a causa. Mas, precisamos que a categoria esteja juntos conosco”, pediu Luiz.
Paulo Rocha, presidente da CUT Pernambuco, criticou a atual situação do metrô e parabenizou a categoria pela mobilização feita e a unidade que foi defendida contra a privatização e pela tarifa social de R$ 2 reais. “Se mantenham mobilizados, se for preciso entrem em greve, mas não deixem eles entregar o nosso metrô nas mãos dos empresários que só visam o lucro”, solicitou.
O maquinista do metrô, Arquimedes falou sobre a importância da manutenção do estado de greve. “Temos que ter responsabilidades, vamos manter o estado de greve, continuar com as tratativas e conscientização da população para que possamos informar a todos que a privatização não é a solução”.
O representante dos trabalhadores do Conselheiro de Administração, Cirano Lopes, explicou a nessecidade de permanecer na luta. “Hoje é um dia que vai marcar nossa história como o ínicio de uma luta que não vai acabar tão cedo. Não pensa que ela se encerra após a saída deste Governo, pois precisamos conscientizar a população sobre a importância de manter o metrô público. Vamos para luta, vamos para guerra!”, explicou.
O deputado federal Renildo Calheiros e o deputado estadual João Paulo estiveram presentes na Assembleia e declaram seus respectivos apoios a luta dos trabalhadores e trabalhadoras do metrô contra a privatização e pela tarifa social de R$ 2 reais.