O pré-candidato a governador Miguel Coelho reforçou, nesta terça-feira (03), o compromisso de isentar todas as motos de até 160 cilindradas do pagamento do IPVA e condenou a perseguição do governo do estado aos mototaxistas e motofretistas, que, sem incentivos, arcam com altos custos dos veículos. Miguel chamou a atenção para as dificuldades dos trabalhadores para manter os veículos com a documentação em dia em um estado que tem um dos impostos mais caros do país.
O tema foi debatido em uma live de Miguel Coelho com o presidente do Conselho das Entidades de Motociclistas de Pernambuco (CEMPE), Rinaldo Tavares; e o presidente do Sindicato dos Trabalhadores Entregadores, Empregados e Autônomos de Moto e Bicicleta por Aplicativo do Estado de Pernambuco (Seambape), Rodrigo Lopes. Também participou da conversa o ex-senador e pré-candidato a deputado federal Douglas Cintra.
Miguel defendeu um olhar diferente para a categoria, considerando as dificuldades econômicas dos profissionais de motos. Por isso, o pré-candidato acredita ser justa a isenção do IPVA para o segmento como forma de diminuir as perdas financeiras para os trabalhadores. “Pernambuco tem cerca de 200 mil mototaxistas e motofretistas, trabalhadores que precisam ser enxergados, ouvidos, para que o próximo governo possa botá-los na mesa como parte da solução. E uma das nossas propostas é isentar o IPVA de todas as motos de até 160 cilindradas, algo que outros estados já fizeram e Pernambuco ainda não, porque adota um modelo muito perseguidor, que não oferece condições e ainda apreende as motos, principalmente na região do Agreste. A gente precisa mudar essa realidade, e isso atende não só a essas categorias, mas diversas pessoas que usam a moto para se locomover ou trabalhar”, afirmou Miguel.
O representante dos sindicatos de entregadores, Rodrigo Lopes, lembrou a importância dos trabalhadores de motos para a sociedade e a urgência de políticas públicas para o segmento. “Durante a pandemia não paramos, nós que garantimos que as pessoas pudessem ficar em casa. São pessoas de classe C, D, E que sustentam muitas famílias por meio da moto. Gastamos mais de R$ 3 mil para ficar regularizados, são muitos deveres, poucos direitos e quase nenhum respeito. Não podemos abandonar essa classe”, lembrou o líder sindical.