Blog de Jamildo Melo
Em uma pesquisa interna realizada pela situação neste mês de maio, um tradicional instituto de pesquisas local tentou saber, entre as 100 perguntas realizadas, qual seria o grau de conhecimento dos candidatos que disputam o governo do Estado.
Normalmente, esse indicador é usado para medir quão longe a imagem do candidato pode ser moldada, na propaganda eleitoral. Caso o sujeito seja muito conhecido, mais difícil construir essa nova imagem. Caso não seja, em tese há espaço para essa modelagem.
Pois bem.
Nos resultados das respostas, Danilo Cabral é o menos conhecido, por quase dois terços dos respondentes. Anderson Ferreira fica um pouco abaixo, no mesmo patamar.
Na ordem decrescente, surgem Miguel Coelho e Raquel Lyra, na casa das quatro dezenas para mais ou para menos.
Por ter o nome em evidência em disputas majoritárias nos últimos anos, Marília Arraes parece com a menor taxa de desconhecimento neste quesito, com bem menos do que um terço.
Um aliado da Frente Popular explica a estratégia. “Com um candidato que fosse técnico, não haveria pancadaria, uma vez que não haveria o que afirmar contra esse candidato. Com um candidato político, é natural que venham as pancadarias. Só que o momento político exige um político e um político com experiência”, explica.
Você se surpreenderia que a mesma pesquisa indica que as pessoas querem mais igualdade nos governos, entre homens e mulheres? Pois foi o que o candidato da Frente Popular acabou de sugerir nesta sexta-feira, falando em aumento da participação de mulheres no governo. João Campos fez o mesmo na campanha do Recife, com sucesso.