Durante o mês de março deste ano, a cidade do Recife acumulou saldo positivo de 2.321 empregos com carteira assinada, gerando um crescimento de 0,46%em relação a fevereiro. Esse foi o terceiro mês de alta consecutiva no indicador, segundo mostra o novo balanço do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), divulgado nesta quinta-feira (28). No mês passado, foram 16.572 contratações frente a 14.251 desligamentos, totalizando o estoque de 503.199 postos de trabalhos ativos. Somando o desempenho do primeiro trimestre de 2022, já são 6.441 empregos de saldo, com crescimento de 1,30%.
A performance da capital pernambucana em março de 2022 foi bem superior à registrada no mesmo período do ano passado, quando, em março, o Recife apresentou um número negativo de -519 empregos. No mês de março de 2022 o setor de Serviços foi o responsável pela alta na geração de empregos no Recife. O segmento contratou 10.723 profissionais, gerando o saldo positivo de 1.936 vínculos de trabalho, um crescimento de 0,59% em comparação com fevereiro deste ano.
Já a Construção Civil admitiu 2.005 trabalhadores e teve saldo de 655 empregos, registrando crescimento percentual de 1,98%. A Agropecuária empregou 140 pessoas e teve saldo de 45, com expansão de 2,35%. Por outro lado, a Indústria celebrou 909 contratações, que resultaram no saldo de 18 postos de trabalho, um crescimento de 0,05%. O segmento do Comércio foi o único que apresentou variação negativa, de -0,34%, com saldo de -333 vínculos.
Na região Nordeste, o Recife foi a terceira capital com maior saldo de empregos com carteira assinada no mês de março, ficando atrás apenas de Fortaleza (CE), com 3.449 postos de trabalho, e Salvador (BA), com 2.402. Na sequência, após a capital pernambucana aparecem: São Luís (MA), com 1.141; Maceió (AL), 803; João Pessoa (PB), 684; Teresina (PI), 569; Natal (RN), 494; e Aracaju (SE), 215.
Estratificando os números, das 16.572 novas contratações no mês de março, 10.230 foram homens e 6.342 de mulheres com carteira assinada. A maior parte da força de trabalho admitida – 5.112 trabalhadores – tem entre 30 a 39 anos, seguido pela faixa etária dos 18 a 24 anos – 3.637. No recorte por escolaridade, profissionais com ensino médio completo correspondem por 10.752 contratos firmados no período. (Foto: Diego Nigro)