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Alex Campos da Anvisa destaca que as pessoas que não se vacinam são as que mais sofrem hoje no Brasil

Blog Alberes Xavier

O diretor da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Alex Campos, falou com exclusividade no Programa Cidade em Foco da Rede Pernambucos de Rádios, sobre o trabalho que está sendo realizado em Brasília para combater a pandemia e as novas variantes do coronavírus. “A pandemia persiste e os desafios são imensos ainda para Anvisa”. Alex lamentou que muitas pessoas ainda persistem em não colaborar para uma diminuição dos casos da Ômicron no Brasil. “As pessoas internadas hoje no Brasil são justamente as que não completaram o ciclo vacinal ou não se vacinaram. Essas pessoas estão pagando um preço muito alto por não se vacinarem”, disse.

O pernambucano Alex Machado Campos foi indicado pelo presidente Jair Bolsonaro para assumir a Diretoria da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, cuja atuação na coordenação da Quinta Diretoria da Agência, abrange a área técnica dos Portos, Aeroportos e Fronteiras. Durante a pandemia é o responsável por todas as medidas de restrições de entrada e saída do país.

Alex foi claro com relação à segurança das vacinas oferecidas hoje para população. O diretor enfatiza o papel eminentemente técnico da Anvisa. “Quando a Anvisa se reúne ou anuncia o registro de uma vacina, inúmeras etapas já foram vencidas do ponto de vista técnico e sanitário. São ações regulatórias, regras de regulação que o mundo civilizado utiliza”, ressalta.

O diretor destacou a importância e necessidade da vacinação para impedir a forma grave da doença e inibir o óbito pelo Covid-19 e suas variantes, e lamentou a influência das fakenews e movimentos antivacina que desinformam parte da população. “Com a vacina você vai enfrentar melhor a doença, você pode evitar a hospitalização, evitar a UTI, e mais importante evitar o óbito. É um grande desserviço que fazem as pessoas que ao não se informarem, disseminam esse ambiente de insegurança que convoca muitos idosos, pessoas desinformadas a não tomarem a terceira dose da vacina”, falou. “A dose de reforço é proveniente já de um conhecimento científico, de uma evolução das informações no campo da ciência, que demonstram que a terceira dose vem para proteger. Agora não se resume a quebra da transmissão, as pessoas podem continuar a contrair como contraem gripe. Como podem contrair qualquer outras doenças em que outras vacinas se prestam a evitar, mas sobretudo, tem o objetivo de evitar a forma grave da doença e óbito”, concluiu.


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