Crianças com deficiência monitoradas pelo programa Olhar para as Diferenças, do Governo de Pernambuco, começaram a ser vacinadas contra a Covid-19. Até o momento, 33 meninas e meninos com idades entre cinco e seis anos receberam a primeira dose do imunizante. A meta é que a ação atenda um total de 285 crianças nos 13 municípios que compõem a VI Gerência Regional de Saúde (Geres), sediada em Arcoverde, no Sertão de Pernambuco, onde o programa estadual tem atuação.
O Olhar para as Diferenças acompanha e fomenta políticas públicas para crianças com deficiência entre zero e seis anos. Atualmente, 521 são monitoradas nas áreas de educação, saúde e assistência social. Nem todas serão vacinadas contra a Covid-19 neste momento por não terem alcançado a idade mínima para receber o imunizante, que é de cinco anos. A autorização para a aplicação da vacina em crianças dessa faixa etária foi concedida pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
“Por meio do programa Olhar para as Diferenças, nossas equipes estão fazendo esse trabalho de monitoramento e de sensibilização sobre a relevância do enfrentamento à Covid-19 e buscando garantir que essas crianças tenham acesso à vacina neste momento tão importante”, declara o secretário de Desenvolvimento Social, Criança e Juventude, Sileno Guedes.
O secretário executivo de Políticas para Criança e Juventude, Eduardo Vasconcelos, explica que a aplicação da vacina está sendo realizada pelas prefeituras. “Como Governo do Estado, estamos apoiando e acompanhando esse processo, considerando que a saúde é uma das áreas que dialogam com as ações do programa Olhar para as Diferenças de forma intersetorial”, explica.
APOIO – Além de realizar a sensibilização e monitoramento da vacinação, o Governo de Pernambuco, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Social, Criança e Juventude (SDSCJ), está apoiando, juntamente com outras instituições, como o Movimento Nacional de Direitos Humanos, um informe sobre violações aos direitos das crianças remetido ao Comitê dos Direitos da Criança da Organização das Nações Unidas (ONU). No texto, pede-se que o colegiado declare que autoridades do Governo Federal se abstenham de fazer campanha contrária à vacinação desse público, considerando a necessidade de proteção integral às crianças.
“Estamos apoiando, enquanto Governo de Pernambuco, esse documento a ser enviado ao Comitê dos Direitos da Criança da ONU e o que tem sido discutido a respeito da vacinação. É um movimento que está sendo apoiado nacionalmente por vários atores ligados à garantia dos direitos das crianças”, afirma o gerente de Políticas para Criança da SDSCJ, Macdouglas de Oliveira.