A partir desta terça-feira (21), a Prefeitura do Recife vai diminuir o intervalo de aplicação da dose de reforço de toda população adulta da cidade. Com isso, as pessoas entre 18 e 49 anos que concluíram o esquema vacinal há pelo menos 4 meses vão poder receber a dose adicional. Na capital, mais de 226 mil pessoas estão aptas a receber o imunizante. Além disso, a Secretaria de Saúde Municipal também vai aplicar dose de reforço para pessoas imunossuprimidas que tenham tomado a dose adicional (terceira dose) há 120 dias. O agendamento para receber a dose complementar já pode ser feito por meio do Conecta Recife.
A decisão de redução do intervalo de 180 para 120 dias foi apresentada na Comissão Intergestores Bipartite (CIB), nesta segunda-feira (20), após avaliação do Comitê Técnico Estadual para Acompanhamento da Vacinação e pactuação junto aos municípios pernambucanos. Da mesma forma como é feita nas doses anteriores, é necessário realizar agendamento no site (http://conectarecife.recife.pe.gov.br) ou aplicativo do Conecta Recife. No dia escolhido para a vacinação, é preciso apresentar documento de identificação, além de um comprovante de que já completou o ciclo vacinal, para agilizar o atendimento. Serão aceitos tanto o cartão de vacinação como o Certificado Digital de Vacinação, disponível no Conecta Recife.
No grupo dos imunossuprimidos, de acordo com o Ministério da Saúde, incluem-se os indivíduos (com/em): imunodeficiência primária grave; quimioterapia para câncer; transplantados de órgão sólido ou de células tronco hematopoiéticas em uso de drogas imunossupressoras; pessoas vivendo com HIV/Aids com CD4 <200 céls/mm3; uso de corticoides em doses ≥ 20mg/dia de prednisona, ou equivalente, por ≥ 14 dias; uso de drogas modificadoras da resposta imune (ver tabela 1); pacientes com hemodiálise; pacientes com doenças imunomedidas inflamatórias crônicas (reumatológicas, auto inflamatórias, doenças intestinais inflamatórias).
Conforme orientação do Ministério da Saúde, a dose de reforço será feita, preferencialmente, com o imunizante da Pfizer, independentemente da vacina aplicada na primeira e segunda doses. A combinação das vacinas é recomendada pelo órgão federal após estudos, aprovados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), comprovarem que a resposta imunológica contra a covid-19 não é comprometida pela intercambialidade dos imunizantes.