Por: Anchieta Santos
Para fechar o comercio a Prefeitura de Afogados e o MP alegam que a UTI do Hospital Regional tem ocupação de 100%. Para proibir as atividades da semana santa, a Prefeitura de Afogados e o MP justificam o volume de carros funerários saindo do hospital com corpos de vítimas da Covid-19. Para autorizar fogueiras juninas na zona rural que atraem a ida de pessoas da cidade ao campo para se aglomerarem a explicação é que se trata de festa religiosa tradicional, como se a semana santa nãoo fosse. A diferença é que na semana santa não tem bebida alcoólica nas comemorações.
Ontem (16) em entrevista a Rádio Pajeú, o Prefeito de Afogados da Ingazeira Sandrinho Palmeira, declarou que, diante da tradição junina, está tomada a mesma decisão do ano anterior, seguindo orientação do MP, com liberação para as comunidades rurais sem aglomeração. Faltou lembrar que ano passado a vigilância sanitária evitou receber as denúncias no município e transferiu a responsabilidade para o MP, que deu a autorização.
Pela decisão parece até que a fumaça não agrava os problemas respiratórios, seja na cidade ou no campo. Por outro lado, em defesa da ciência, os prefeitos sertanejos de Carnaíba, Ingazeira, Salgueiro, Calumbi e Cabrobó já proibiram fogueiras e fogos juninos.
Primeiro gostaria de saber o que o MP entende de saúde? Ora nem autoridades de saúde sabe nada a respeito do tratar com essa pandemia. É a velha conversa, do poste mijando no cachorro.