Por Dr. Túlio Silva
Nesses últimos dias, vários brejinhenses, doentes ou não, procuram-me para falar sobre a assistência recebida por parte da gestão municipal. Isso ocorre porque o número de casos graves, internamentos e algumas mortes pelas consequências do COVID 19, incluindo jovens, é assustador. Tal fato ocorre por não tem um planejamento em política de saúde pública.
Nem o prefeito do município, que nem mora no munícipio, nem as autoridades em saúde manifestam justificativas para a com a atual “desassistência”, disseminando total insegurança. Exemplo disso é a vigilância sanitária, gerando custos mas sem efetividade comprovada.
O hospital regional de Afogados da Ingazeira, tem recebido constante a chegada de pacientes gravíssimos do município de Brejinho, acometidos pela COVID 19. Infelizmente, hoje, o número de leitos de UTI ocupado por brejinhenses, em relação a outros municípios da região do Pajeú, é alarmante em proporção de população .
A evidente do “desgoverno” são os vários acidentes envolvendo diversos veículos da prefeitura nestes primeiros meses de governo. Dentre estes, O mais grave com o ônibus do TFD, transportando pessoas doentes. Ainda não se sabe a causa do acidente, já que a prefeitura não deu satisfação à população sobre o ocorrido. Não se sabe o que diz a perícia e se houve. Ressaltando que algumas pacientes gravíssimos, politraumatizados, não tiveram apoio substancial do governo municipal.
Sem mencionar que pessoas não habilitadas “passeiam” para lá e para cá conduzindo os veículos oficial do município já geraram outros acidentes.
Uma administração “recém nascida” já marcada por evidente negligência e imperícia.
Ademais, estou exercendo cidadania nesse instante. Na condição de médico e de filho de Brejinho, faço o que estiver ao meu alcance para com todos. Mas todos sabem que a obrigação é do poder público.
Brejinho pede socorro. Nós pedimos socorro
