O Governo de Pernambuco, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Social, Criança e Juventude (SDSCJ) e da Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase), renovou, nesta terça-feira (25), um termo de cooperação com o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) voltado à capacitação profissional de adolescentes e jovens do sistema socioeducativo. A parceria prevê a oferta, ainda neste ano, de 23 treinamentos em temáticas como pintura, cerâmica, agricultura, artesanato e eletricista.
A assinatura ocorreu na sede da SDSCJ, no Recife, e contou com a presença do secretário Sileno Guedes, da presidente da Funase, Nadja Alencar, do coordenador do Eixo Profissionalização, Esporte, Cultura e Lazer da instituição, Normando de Albuquerque, e do superintendente do Senar em Pernambuco, Adriano Moraes. Na ocasião, também foram comemorados os resultados do período anterior do convênio. Em 2020, por exemplo, 56 socioeducandos foram inseridos em treinamentos do Senar.
“Quando nos deparamos com uma parceria como essa, que vem acontecendo já há algum tempo e que agora é renovada, sentimos uma imensa alegria em meio a tantos desafios. A gente salienta o compromisso da equipe da Funase, que realiza esse trabalho como um sacerdócio e que trabalha diretamente nesse relacionamento diário com a instituição parceira”, afirmou Sileno Guedes. “Entendemos que o trabalho que é feito não deve estar somente como missão da secretaria ou da Funase, enquanto Poder Executivo. Como sociedade, buscamos contribuir e mantemos essa parceria com muita satisfação”, completou Adriano Moraes.
Os certificados que os socioeducandos da Funase obtêm após a conclusão das aulas têm validade em território nacional. A oferta dos treinamentos ocorre sem ônus para os cofres públicos ou para os alunos. Um dos cursos em andamento é o de eletricista, no Centro de Atendimento Socioeducativo (Case) Timbaúba, na Mata Norte. O conteúdo, predominantemente prático, tem 40 horas/aula e está sendo ministrado em período integral. “As aulas vão me ajudar a aprender a mexer com essa área de eletricidade e ganhar um dinheiro honesto quando sair daqui”, declarou o socioeducando J.V.B.M, de 18 anos, um dos alunos participantes.