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Eleições da UVP – Melhor ou pior resultado?

No último dia 18 (domingo passado), os vereadores(as) de Pernambuco, atenderam ao pleito, impositivamente convocado para a Escola Modelo de Gaibu – Enseada dos Corais – Cabo de Santo Agostinho, região Metropolitana  do Recife, para escolha do novo gestor da UVP – União dos Vereadores de Pernambuco, até o dia 21/04/2021, administrada por Josinaldo Barbosa.

A UVP, outrora reconhecida pela imparcialidade suprapartidária e reconhecida como uma entidade verdadeiramente defensora dos direitos e deveres dos Parlamentares municipais, com assento no Governo do Estado na Composição nas Comissões do ex Governador Eduardo Campos no Conselho Estadual de Desenvolvimento Econômico e Social (CEDES), numa histórica reciprocidade respeitada pelo TCE-PE, MPPE e demais órgãos. Tendo a frente o ex  Presidente João Batista de Triunfo, aguerridamente lutou contra a diminuição dos repasses do duodécimo às Câmaras, Verba de Representação dos Presidentes do Legislativo Municipal (tese em que a verba indenizatória não integra os subsídios dos vereadores, nem tão pouco o conceito de folha de pagamento. De acordo com o conselheiro, a verba de representação tem caráter indenizatório, não integrando o conceito de subsidio do §1º), anualmente o Conselho Fiscal recebia a Prestação de Contas para manifesto, bem como dentre outras ações que merecem, ainda hoje, o respeito da classe.

No entanto, desde 2014 que a UVP, sob o comando de Josinaldo Barbosa, moldou-se apenas a ser “casa de Apoio” aos Vereadores(as) que vão ao Recife e promotora de Eventos, sem nenhum destaque que a coloque como entidade Representativa da Classe. Nenhuma ação promovida nas gestões atuais codifica a UVP com visibilidade de transparência dos recursos recebidos, diga-se de passagem, públicos (fato de que são oriundos dos repasses do Duodécimo das Câmaras municipais) e, ainda, como cabide de emprego familiar.

Nesse consorte de desacerto administrativo, o ainda Presidente Josinaldo Barbosa, inicialmente lançou-se candidato e na certeza da derrota, pela inércia dos seus mandatos frente à UVP, teve que desistir, repassando o fardo para seu sucessor Léo do Ar (segundo este, no dia da eleição, afirmou que há 12 (doze) dias cortara as relações com Josinaldo – Já tem briga?), que obteve 422 votos.

Na concorrência, com 300 votos, o vereador de Serra Talhada, Zé Raimundo, que dissera inicialmente “não vender a alma ao Diabo para ser Presidente”, demonstrou capacidade e lealdade aos seus amigos Vereadores(as) que o apoiaram, além da honeste este  comprometeu-se com a Transparência e o fim da Reeleição, bem como mudanças fundamentais no Estatuto da Entidade com vistas a promoção de parcerias e a real defesa dos Parlamentares municipais de Pernambuco.

Já o vereador Welber Santana, despontou com 204 votos, disseminando o descontentamento com a administração de Josinaldo, onde a oposição somou 504 votos.

Afirma Zé Raimundo que a luta continua. Noutra ponta, várias Câmaras estão se desfiliando da entidade.

Por: Joel Gomes Pessoa – Vereador de Tuparetama


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