O presidente Jair Bolsonaro assinou as duas medidas provisórias (MPS) que abrem caminho para o pagamento da nova rodada do auxílio emergencial.
O Palácio do Planalto ainda avalia se o presidente irá ao Congresso Nacional, nesta quinta-feira (18), para entregar os textos pessoalmente, como forma de dividir com os parlamentares a criação do novo auxílio
A primeira MP, com o desenho do novo auxílio, que pode atingir até 46 milhões de brasileiros, foi enviada na noite de quarta-feira ao Palácio do Planalto para assinatura de Bolsonaro. A segunda medida provisória, com a liberação de crédito extraordinário, foi finalizada pela equipe econômica na madrugada desta quinta
Segundo falas recentes do ministro da Economia, Paulo Guedes, a ideia é iniciar o pagamento da nova rodada no início de abril.
A nova rodada do auxílio foi viabilizada com a promulgação, pelo Congresso Nacional, da proposta de emenda à Constituição conhecida como PEC Emergencial.
A proposta prevê mecanismos para evitar descontrole dos gastos públicos e define que a retomada do auxílio não está submetida às limitações do teto de gastos.
O texto aprovado pelo Congresso Nacional estipulou o valor de R$ 44 bilhões como limite para custeio da nova rodada do auxílio. O valor não é a estimativa de quanto custará o programa, mas um teto de recursos para bancá-lo.