Após a decisão do TRE-PE a candidata a prefeita do Recife adaptou a agenda de rua e não está promovendo atos ao lado da militância, mas isso não significa que ela tenha deixado de ir às comunidades, para conversar com os recifenses. Tudo o que é permitido pela lei está sendo feito, com uma agenda adequada ao novo momento.
Neste final de semana, Marília esteve em bairros como Ibura, Areias, Alto José do Pinho, Boa Vista, Totó e Jordão. Em todos, ela circulou sem militância ao lado, falou em carro de som, sem promover qualquer tipo de aglomeração, cumprimentando e conversando com as pessoas e mantendo o distanciamento necessário.
“É um momento importante da campanha, onde a gente tá fazendo a grande virada, que teria como marco a caminhada Lilás na sexta-feira, mas que infelizmente não pôde ser feita. Mas o que a gente está fazendo é uma virada silenciosa. A mobilização nunca foi maior do que está sendo agora. Isso tem me deixado muito animada. Tem muita gente se integrando, se mobilizando, muitos voluntários chegando junto, para nesse momento fazer a diferença individual na rua”, afirma Marília.
Marília diz que é nessa reta final que as pessoas vão identificar melhor quem tem lado, quem defende o legado de Lula e de Arraes, e quem representa a atual gestão do PSB ou o presidente Bolsonaro, que são reprovados pela população. “Eu sempre tenho dito que este projeto não é apenas meu ou do partido, é do coletivo que quer mudar o Recife e pensa que o Recife pode ser bem diferente do que está aí, e do que vai ser deixado por essa gestão do PSB de Geraldo Julio e João Campos”, conclui.