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Crônica de Ademar

ESPERANÇA

Quando houve a tragédia da morte de Tancredo Neves antes de assumir o cargo de Presidente da República, o Brasil entrou em estado de choque. Cada grande jornal criou uma manchete de capa e ganhou destaque o
texto que dizia: “TANCREDO MORREU. DEIXOU A ESPERANÇA”, do Correio Brasiliense.

Nestes trinta e cinco anos nosso país passou por tragédias que se colocam muito acima da morte do político mineiro. Tais fatos foram minando a esperança do um povo que empobreceu em diversos aspectos. Não há dúvidas que nos dias atuais o grau de esperança do brasileiro é muito menor do que o nível da metade da década de oitenta, mesmo com frustração da reprovação da “Emenda Dante de Oliveira”, a famosa “Diretas Já”.

O livro sagrado em Romanos 8:24-25 nos ensina: “Porque pela esperança é que fomos salvos. Ora, ver o objeto da esperança já não é esperança; porque o que alguém vê, como é que ainda o esperava? Nós que esperamos o que não vemos, é em paciência que o aguardamos”. A sabedoria do texto bíblico nos leva para uma das definições do que é esperança: “Esperança é ter expectativa que algo vai acontecer”.

Trabalho com jovens que buscam um lugar ao sol na questão do primeiro do emprego e em torno de oito em cada dez não são identificados traços de expectativas, sem expectativa a esperança fica opaca. Cada jovem precisa encontrar seu caminho, a luz interior é decisiva.

Se algum leitor ou alguma leitora tiver uma ideia de como fazer renascer a esperança do povo brasileiro não mantenha consigo, divulgue e faça com que muitos tenham acesso. Só veremos reascender a chama apagada
com o desencanto se criarmos ambiente onde prospere a alegria, a paciência e a capacidade de enfrentar problemas e mudar vidas. Façamos nossa parte, ainda há tempo e os jovens carecem deste esforço.


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