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Crônica de Ademar Rafael

GILVAN GONÇALVES DE QUEIROZ

Após criteriosa escolha presto homenagem a Gilvan, colega que nasceu na terra de Zé Dantas e que através da atividade bancária deu larga contribuição para nossa terra. Pelo seu potencial poderia ter ocupado altos cargos no Banco do Brasil. No entanto, preferiu permanecer nos limites do estado onde nasceu. Na ativa e depois da aposentadoria investiu os frutos do seu trabalho no Pajeú.

Na agência de Afogados da Ingazeira tomou posse como menor aprendiz em 23.02.1984, ingressou na carreira administrativa – após concurso – no dia 10.09.1987 e aposentou-se em 23.02.2018, exatamente trinta e quatro
anos depois. Nesta unidade foi de menor a gerente.

Alguns, como este cronista, assumiram em Afogados da Ingazeira e nunca mais retornaram ao ponto do início. Outros caminharam pelo mundo o voltaram às suas origens, caminho este seguido por Gilvan. Trabalhou nas cidades de Afogados da Ingazeira, Tabira, Arcoverde, Escada, Recife e Iguaraci, todas no estado de Pernambuco.

Em sua trajetória enfrentou em Tabira, 1991; CESEC – Arcoverde, 1996 e Iguaraci, 2018 a desgastante situação de encerrar as atividades do Banco em uma localidade. Traumas que nunca tiraram dele a capacidade de servir no exercício das suas funções. Todas as vezes que durante férias eu ingressei em uma das unidades onde Gilvan estava sempre ele ia ao meu encontro com a pergunta: “O que você precisa?” Foi, de fato, um profissional compromissado com suas obrigações e atento aos colegas.

Na pessoa de Gilvan ficam homenageados os colegas que nunca se omitiram em favor do sertão, nunca colocaram seus interesses acima dos objetivos do Banco e da sociedade. Perdemos a importância como geradores de riquezas, fomos substituídos por máquinas. Mas, os que mantiveram a dignidade e a ética merecem aplausos. Obrigado Gilvan, você foi um bancário não robotizado. Foi gente.


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