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PF mira funcionário suspeito de cobrar propina em contratos da ordem de R$ 40 milhões na Assembleia Legislativa de Pernambuco

Com informações da repórter Mônica Ermírio, da TV Jornal

A Polícia Federal deflagrou nesta quinta-feira (30) a Operação “Coffe Break”, que mira contratações na ordem de R$ 40 milhões feitas pela Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) com empresas já investigadas na Operação “Casa de Papel” por supostas fraudes em licitação com várias prefeituras pernambucanas. Nenhum deputado estadual é alvo da operação.

Desdobramento da “Casa de Papel”, essa nova operação apura o envolvimento de um servidor comissionado da Alepe que atuava na comissão de pregoeiros e no setor responsável pelos pagamentos. Ele teria pedido propina para favorecer determinadas empresas para serem contratadas nas dispensas de licitação. A solicitação de vantagem indevida teria sido feita através de um convite para tomar café, o que originou o nome da operação.

O servidor comissionado e o líder da organização criminosa estão sendo indiciados pelos crimes de corrupção, advocacia administrativa e dispensa indevida de licitação.

A 13ª Vara Federal do Recife expediu 10 mandados de busca e apreensão e determinou o afastamento temporário do servidor das suas funções de pregoeiro e de qualquer envolvimento com licitações e execução de contratos.

Estão sendo cumpridos quatro mandados nos setores da Superintendência Geral da ALEPE, Superintendência de Planejamento e Gestão (SUPLAG), comissão de licitação e sala dos pregoeiros, funcionários responsáveis por realizar as licitações. A PF chegou a chamar um chaveiro para abrir uma das portas de uma das salas alvo do mandado. Outros seis mandados são nas residências de envolvidos, nos bairros do Poço da APnela, Bongi e Graças, no Recife, e em Ipojuca, na Região Metropolitana do Recife (RMR).


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