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Pernambuco perde Tereza Costa Rego, pintora revolucionária, apaixonada e engajada que marcou as artes plásticas

Uma das artistas visuais mais importantes de Pernambuco e do Brasil – ainda que o país lhe deva um reconhecimento na dimensão de seu trabalho -, Tereza Costa Rêgo faleceu neste domingo (26), aos 91 anos, vítima de complicações causadas por um AVC sofrido na madrugada do sábado (25). Com suas cores vibrantes e traços inconfudíveis, ela criou uma poética singular atravessada pelo desejo e pela liberdade, desafiou convenções machistas e posicionou-se contra as injustiças sociais.

Tanto na sua vida pessoal quanto na sua arte, Tereza Costa Rêgo transgrediu todos os papéis que o patriarcado tentou lhe impor. Nascida na aristocracia recifense, foi criada sob uma educação rígida e repressora e o talento para a pintura era visto pela família mais como um “dote” que poderia agregar nos atributos por um bom matrimônio do que como uma possibilidade de carreira.


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