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A pandemia, os recursos e o descaso com o povo

Por: Joel Gomes

Que a corrupção corre solta em parte das Prefeituras Brasil afora, não resta dúvidas pelas Ações das polícias Federal, Civil, CGU e outros órgãos de fiscalização. Com a pandemia pelo Covid19 e os recursos liberados pelo Governo Federal, aumentou ainda mais essa outra “pandemia” denominada corrupção praticada por quem deveria exemplificar a sociedade na administração da “Rés Pública”.

Numa cidade como Tuparetama que, segundo o Projeto aprovado pelo Congresso receberá a soma de R$ 782.835,29 para auxiliar/ajuda ao município no suporte aos efeitos da Covid19, além, evidente, de Emendas Parlamentares que somadas ao auxilio, ultrapassa mais de um milhão de reais e o que se vê é uma ação irrisória, imersa em “sombras” de desconfiança.

Mas, mais do que imaginar que certos gestores são sensíveis à situação do povo, que se submete aos caprichos de certas administrações, em Tuparetama causa espanto à deflagração do combate a Pandemia. – Menores fazem parte de Barreiras Sanitárias implantadas com Barracas alugadas, ademais as que estão nas agências bancárias da cidade que não se sabe o preço dos alugueres, bem como, não existe a transparência pela inexigibilidade de Licitações e se indaga: “a quem pertence às mesmas e seus respectivos valores diários/semanais/mensais?”. A Empresa que processou a chamada “desinfecção” da zona urbana de Tuparetama e do Distrito de Santa Rita existe legalmente? Qual o custo da ação? Qual a comprovação de eficiência da mesma? Os Contratados(as) estão recebendo seus vencimentos cheios ou apenas percentuais? (Com a palavra os órgãos de fiscalização).

Ainda mais, para a felicidade do povo tuparetamense, mesmo diante de tão grave crise de saúde e financeira, a prefeitura municipal distribui boletos para pagamento do IPTU, onde não se sabe qual a fonte de renda da sociedade para quitar tal débito. Com toda cautela, a gestão municipal haveria de ser sensível com a situação do povo e encaminhar projeto para que, comprovada a insuficiência financeira dos proprietários de Imóveis, fosse dispensado, este ano, o pagamento do IPTU pelas famílias comprovadamente pobres, como forma de aplicar a verdadeira justiça social.


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