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Produtor cultural Roberto Lessa morre no Recife, aos 57 anos

Por G1 PE

O produtor cultural e ex-coordenador da Feira Internacional de Artesanato (Fenearte) Roberto Lessa morreu no Recife, aos 57 anos, vítima de infarto. Engenheiro e auditor fiscal da prefeitura da capital pernambucana, ele ficou conhecido pela dedicação e apoio aos artesãos que participaram do evento, conhecido como o maior do setor na América Latina.

Segundo a família, Roberto Lessa passou mal em casa, na sexta-feira (1º), no Recife. Chegou a ser atendido por vizinhos que são médicos e levado ao Hospital Português, na área central da cidade. O enterro ocorreu na tarde deste sábado (2), no Cemitério Morada da Paz, em Paulista, na Região Metropolitana.

Para a família, Lessa deixou um grande legado. “Ele era um gestor público correto e muito dedicado. Assumiu postos importantes, mas nunca perdeu a identidade e sempre foi espirituoso e atencioso com todos”, afirmou a cunhada de Roberto, Daniela Alecrim.

Segundo ela, o trabalho na Fenearte deu visibilidade a Roberto. “A feira já existia, mas ele deu uma renovada e outra dimensão. Mas o legado concreto é o Centro de Artesanato do Recife, que é uma obra importante para todos os artesãos”, acrescentou.

O governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB) lamentou a morte de Roberto Lessa. Por meio de nota, o chefe do Executivo estadual afirmou que “a sua dedicação ao artesanato e demais expressões da nossa cultura marcaram a sua atuação, que, entre outras contribuições, nos ajudou a notabilizar a Fenearte como a maior feira do segmento na América Latina”.

A secretária de Cultura do Recife, Leda Alves, e o presidente da Fundação de Cultura Cidade do Recife, Diego Rocha, também lamentam a morte de Roberto Lessa. Segundo os gestores, ele “devotou sua habilidade com números e sua imensa sensibilidade à gestão pública e à cultura recifense e pernambucana”.

Roberto também integrou a diretoria da AD Diper e ocupou a presidência da Fundação de Cultura Cidade do Recife no início da primeira gestão do prefeito Geraldo Julio.

“Além de ser engenheiro de formação, durante o tempo que presidiu a Fundação de Cultura, ele prestou serviços importantes, dando um exemplo de correção, generosidade e lealdade com os compromissos assumidos”, ressaltou Leda Alves.

“Lessa deixou um legado de dedicação, compromisso e seriedade em sua vida pública. Em nome de toda a equipe da Fundação de Cultura, lamento profundamente sua morte e faço votos de resiliência e força à família”, acrescentou Diego Rocha, atual presidente da Fundação de Cultura.


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