Prezado Finfa, sobre a nota “Governo Sebastião Dias é sofrível” disse deputado Waldemar Borges”, publicada neste sábado (4) , gostaríamos prestar os seguintes esclarecimentos:
Primeiro destacamos que temos grande respeito pela figura do deputado estadual Waldemar Borges (PSB), contudo discordamos de sua opinião. É importante esclarecer que a aliança em questão não é com o prefeito Sebastião Dias (PTB), mas sim uma composição nacional entre PT e PSB, construída ainda em 2018, que em nosso estado fortaleceu o projeto de reeleição de Paulo Câmara, da qual saímos todos vitoriosos.
Desde então, foi firmado o compromisso com o aval do governador Paulo Câmara e do presidente Lula, que a composição majoritária para a Eleição de 2020 é PT e PSB, na qual qualquer uma das duas siglas poderá encabeçar a chapa. Essa decisão será baseada nas condições dos candidatos, sendo escolhido aquele que tem maior viabilidade política, medida por meio de pesquisas de opinião e ouvindo as lideranças políticas que compõem o projeto democrático e popular que desejamos construir. O prefeito Sebastião Dias se comprometeu em apoiar essa candidatura, seja qual for a sigla do titular. Assim, não é como alguns alegam que o PT e PSB vão apoiar o candidato do prefeito, mas, justamente o contrário: Sebastião Dias é quem se compromete em apoiar a nossa chapa. O que dificulta, na maioria das vezes, é que muitas lideranças políticas querem trazer o pacote pronto e impor às demais partes envolvidas no projeto. É no ambiente democrático, princípio do nosso partido, onde serão debatidas as questões e montada a chapa que expresse e unifique o conjunto das visões do nosso grupo político. Importa reforçar aqui que a decisão do nosso grupo político deverá receber o apoio do prefeito Sebastião Dias, e não como muitos alegam ao contrário no sentido de confundir e assim tentar minar essa aliança que tem grandes chances de sair vitoriosa desse pleito.
Quanto ao suposto caráter sofrível da gestão de Sebastião Dias, é sabido que após a bonança dos 13 anos dos governos petistas de Lula e Dilma, os estados e municípios brasileiros tiveram seus orçamentos cortados, especialmente aqueles localizados no Nordeste, em razão da diminuição do papel do governo central na condução do desenvolvimento social e na direção de recursos para o mercado financeiro, além das questões políticas dos governos de direita e de ultradireita ora no comando do país. Desse modo, todos os estados e municípios que não estão alinhados com o governo federal, estão sofrendo perseguições e cortes financeiros drásticos, haja vista o governo Paulo Câmara, que diga-se de passagem, que está se esforçando muito para atender às necessidades mais fundamentais do povo pernambucano, mas que pena com a redução do orçamento e dos investimentos em nosso estado.