O bloco Vacas Profanas, não conseguiu manter a hegemonia e desfilar pelas ruas de Olinda, conforme divulgado amplamente através das redes sociais. A aglomeração começou por volta das 11h da manhã dessa segunda-feira 24, e o objetivo era fazer com que todas as mulheres desfilassem com os seios à mostra, sob a alegação de empoderamento da mulher.
A deputada Clarissa Tércio (PSC), protocolou pedido junto à Secretaria de Defesa Social (SDS), para que a polícia não somente acompanhasse mas, garantisse a ordem, conduzindo inclusive à delegacia, quem infringisse a Lei e cometesse atentado violento ao pudor. Os responsáveis pelo bloco então, remeteram pedido à polícia, para que fossem acompanhadas apenas por contingente militar feminino, o que não foi atendido.
A Polícia Militar, marcou presença ao local onde estava marcada a concentração, na Praça do Carmo, em Olinda, inclusive atenta a toda a movimentação. As mulheres presentes, estavam vestidas, como em qualquer outro bloco carnavalesco. Nas redes sociais, várias críticas começaram a surgir, acusando a organização do bloco de desorganização, por não informarem se o evento seria ou não realizado, pois a saída foi marcada para as 14h e até as 16h o bloco continuava no mesmo lugar da concentração e aos poucos foram se dispersando e não houve o desfile pelas ruas com os seios à mostra como foi divulgado amplamente, nos moldes do ano passado.
“Parabenizo a Polícia Militar de Pernambuco, que atendeu a nossa solicitação e compareceu ao evento. Os militares estavam atentos para garantir o cumprimento da Lei”. Pontuou a deputada.
Além da solicitação da deputada Clarissa Tércio, o pastor Júnior Tércio, esposo da deputada, também se manifestou através das redes sociais através de um vídeo. Para ele, essa atitude, além de desrespeitar a Lei, também desrespeitava a família. “Respeitem a família brasileira. Respeitem a família pernambucana. Respeitem a família olindense”. Diz um trecho do vídeo.
“Deixo um recado as responsáveis pelo bloco e todos os adeptos a esse tipo de prática: Lutem para eleger seus representantes e alterem as leis. Mas, enquanto elas existirem, eu lutarei para que sejam cumpridas”, afirmou a deputada, após a frustração do bloco.