O ex-ministro da Educação, Mendonça Filho, destacou em entrevista ao Portal de Prefeitura nesta terça-feira (7), sua constante luta contra os governos do PT enquanto era deputado. Coordenador do movimento pró-impeachment da ex-presidente Dilma, Mendonça lembrou que quando o ex-presidente Lula e o PT eram quase unanimidade no Nordeste, ele era uma das poucas vozes a se manifestar publicamente contra os desmandos das gestões petistas.
Como líder do partido na Câmara, Mendonça deu apoio aos movimentos de rua, que chegaram a ser impedidos de entrar no Congresso. “A liderança do partido na Câmara, com a nossa autorização, passou a ser uma espécie de QG dos movimentos de rua. Apoiei no Congresso e fui um dos poucos políticos do estado que ia às ruas do Recife desde a primeira manifestação contra o Governo Dilma e o desastre da gestão do PT.
“Eu não sou novo nesses movimentos de rua. Me orgulho muito, pois quando era muito difícil lutar contra o PT no Brasil, eu era um dos políticos que vinha para as ruas do Recife e de São Paulo para que a gente pudesse promover toda aquela ação, que resultou na queda do malfadado governo Dilma Rousseff. O governo de uma presidente que levou o Brasil para a maior recessão e número desempregado da história.”
Em 2015, Mendonça enfrentou a Central Única dos Trabalhadores, ao representar junto ao Ministério Público, em Brasília, pedindo a responsabilização criminal, do presidente da CUT, Vagner Freitas, pela prática dos crimes de “incitação, publicamente, a prática de crime”, previsto no Código Penal, e de chamamento “à luta com violência entre as classes sociais”, previsto na Lei de Segurança Nacional. A representação teve como base as declarações de Vagner Freitas, num evento no Palácio do Planalto, quando defendo que os petistas fossem “ às ruas entrincheirados, com armas nas mãos”, para defender o Governo Dilma.
Mendonça disse também que sempre esteve ao lado do povo brasileiro e que o país não suporta mais tanta impunidade. “Estou onde sempre estive, ao lado do povo. O cidadão brasileiro não atura mais tanta impunidade. Se o PT estiver de um lado, pode ter certeza que estarei do outro lado”, afirmou.