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Espaço da poesia

Tende pena de um povo que rasteja,

Sem sequer alcançar a tua mão,

O rancor dominando o coração,

A presença distante da igreja,

Uma prática do bem não há quem veja,

Das ações caridosas se desvia,

Se nutrindo do pão da covardia,

Temperado com massa de maldade,

TENDE PENA JESUS, DA HUMANIDADE,

TÃO CARENTE DA TUA COMPANHIA.

 

Tende pena de um povo que caminha,

Sem que a sombra do bem siga os seus passos,

Quer ter tudo nas mãos, mas cruza os braços,

Pra poder não mover uma só linha,

Nega um gesto de amor à criancinha,

Meio metro de sombra ao boia fria,

Não reparte um por cento da quantia,

Mesmo tendo abundância em quantidade,

TENDE PENA JESUS, DA HUMANIDADE,

TÃO CARENTE DA TUA COMPANHIA.

 

Tende pena de um povo desumano,

Que se mostra soberbo aonde vai,

Desconhece um irmão, agride um pai,

Ignora a criança e o decano,

Fere o rio, polui o oceano,

Toca fogo na mata e silencia,

Não coloca um centavo na bacia,

De quem pede implorando caridade,

TENDE PENA JESUS, DA HUMANIDADE,

TÃO CARENTE DA TUA COMPANHIA.

 

Diomedes Mariano. (23/01/2020)


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