Com o auditório do cineteatro São José completamente lotado, a Prefeitura de Afogados da Ingazeira promoveu um simpósio de prevenção ao suicídio, com a participação de diversos especialistas.
Psicólogo de formação, o vice-Prefeito Alessandro Palmeira, participou ativamente das atividades. Em sua fala na abertura do simpósio, ele destacou a importância de saber ouvir o outro. “A gente precisa saber interpretar o que não é dito. Muitas vezes, através de comportamentos e sinais, as pessoas estão pedindo socorro, e nós precisamos saber identificar esses pedidos. Nesses tempos de redes sociais, precisamos fortalecer valores como o afeto, o carinho e o acolhimento, ideias muitas vezes sufocadas pelas pressões do mundo moderno”, destacou Sandrinho.
Participaram a gerente regional de educação, Miriam Nogueira, o vereador Augusto Martins, o secretário de saúde, Artur Amorim, assim como representantes da delegacia da mulher, do conselho tutelar, do Rotary Club, 23º BPM, profissionais de saúde, assistentes sociais, professores e alunos de diversas instituições de ensino de Afogados da Ingazeira.
Mediado pelo comunicador Nill Júnior, o simpósio contou com o psiquiatra Ezron Maia, a psicanalista Erenildes Santana, a psicóloga Paloma Araújo (coordenadora do CAPS infantil), a assistente social Neuma Cristina, Anita vieira – representando o conselho municipal de saúde, o educador físico Luiz Henrique Araújo, a psicóloga Dayseane Liberal e a nutricionista Mayara Pires.
Para o Secretário de Saúde, Artur Amorim, Afogados avançou bastante e hoje tem uma política pública de saúde mental implantada pela Prefeitura. “Quando chegamos, Afogados tinha um psiquiatra que vinha para um atendimento ambulatorial a cada trinta dias. Hoje temos três psiquiatras, com atendimento permanente, e dois equipamentos importantes, que são o CAPS adulto e o CAPS infantil, uma equipe multidisciplinar, com psicólogos, enfermeiros, assistentes sociais, dentre outros profissionais,” informou Artur Amorim.
Relação entre depressão e suicídio, origens e possíveis causas, o problema da depressão nas escolas, automutilação, a saúde mental dos professores, o papel da família na prevenção ao suicídio, o auxílio de uma alimentação e um modo de vida saudável no combate à depressão, as maneiras de ajudar quem passa por este grave problema, foram alguns dos temas debatidos, muitos deles provocados por perguntas vindas do público.