AFOGADOS NA VANGUARDA?
Nesta data que Afogados da Ingazeira comemora cento e dez anos da sua emancipação trazemos uma avaliação sobre o que a cidade tem para ofertar para seus habitantes e para aqueles que se dirigem a sua sede em busca de produtos e serviços.
O poeta afogadense Quincas Rafael, em seu livro “Afogados de tudo”, nos apresenta o poema “Prefeitos de minha terra” com a relação dos chefes do executivo no período iniciado com Alfredo Ferreira Costa até Antônio Mariano de Brito. Neste período e na era pós Antônio Mariano o cargo que foi ocupado por médicos, advogados, comerciantes,
fazendeiros, entre outras profissões contribuiu para que Afogados da Ingazeira se deslocasse da condição de Distrito para assumir o posição de cidade pólo. Na sede e nas cidades de Solidão, Iguaraci, Quixaba, Ingazeira, Tabira e Carnaíba estão os consumidores do comércio, da indústria e das empresas prestadoras de serviços.
No segmento comercial destacamos supermercados, lojas de automóveis, brinquedos, material de construção, vestuário e sapatos, farmácias, postos de combustíveis, franquias de várias marcas, destaque para distribuidoras de alimentos e produtos farmacêuticos. Na indústria podemos destacar fábricas de móveis e laticínios ligados a agricultura familiar. O leque da prestação de serviços ganha relevo na área de saúde com clínicas e hospitais público e privados, consultórios de odontologia, e laboratórios de exames diversificados e boa rede hoteleira. Na área do entretenimento temos a AABB e o Clube Campestre Afogadense, no turismo a Barragem de Brotas e o sítio arqueológico da Serra da Carapuça e as festas de destaque são Afogarêta, Encontros dos Motociclistas, Carnaval, Expoagro e Baile Municipal.
Sob nosso ponto de vista a cidade tem feito seu dever de casa, exceto quanto à representação política na Assembléia e na Câmara Federal. Isto é decisivo para participação em decisões no centro do poder.
Por: Ademar Rafael