Por G1
A chefe de gabinete do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Clarisse Elizabeth Fonseca Cruz, pediu exoneração do cargo. A saída foi publicada nesta sexta-feira (19) no Diário Oficial da União.
A admissão de Clarisse ao Ministério do Meio Ambiente, também de acordo com edição do diário oficial, ocorreu em 2015. Ela será substituída por Mariana Bulat, técnica-adminstrativa do instituto há quase cinco anos.
O ICMBio é responsável por 335 unidades de conservação federais, distribuídas em todos os biomas do país (Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica, Pampa, Pantanal e Marinho).
O G1 entrou em contato com Clarisse por e-mail para conhecer o motivo da saída na manhã desta sexta-feira, mas ainda não recebeu resposta.
Diminuição de coordenadorias
No início de junho, o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, afirmou que estuda mudança na estrutura das coordenadorias regionais do ICMBio.
De acordo com o ministro, há coordenadorias responsáveis por unidades de conservação em estados diferentes, regiões diferentes e até biomas diferentes.
Por isso, ele pensa em fazer uma coordenadoria para cada região do Brasil. Mas disse que isso não significará redução da fiscalização.
Ricardo Salles afirmou que as equipes continuarão em campo, visitando as unidades de conservação, e não nas coordenadorias. Segundo ele, as equipes não serão reduzidas.
“Os escritórios são apenas para questões administrativas. Por isso, a proposta é fazer um por região. Mas ainda estou esperando pareceres do ICMBio e a opinião dos dirigentes”, afirmou o ministro.