Relacionamentos conscientes e saudáveis: Os desafios para a humanização, à felicidade e a amorosidade plena.

Inicialmente, é importante dizer que o tema relacionamentos conscientes e saudáveis, é ao mesmo tempo instigante, desafiador e se aprende. É então, um conhecimento fundamental no campo da inteligência afetiva e amorosa, que pode ser pensado e vivenciado para qualquer tipo de relação, mas nesse artigo a ênfase será nos
relacionamento entre pessoas, que podem ser de gêneros diferentes ou do mesmo gênero.

Relacionamento consciente é um processo onde os casais se comprometem individual e coletivamente, buscar o seu crescimento pessoal e do coletivo, baseado na lida com as singularidades de cada pessoa, mas apostando na evolução pessoal e na alegria, e compartilhando e celebrando as experiências de vida.

Busca – se, assim, a compreensão de que, quando as pessoas se relacionam com o objetivo de amar e trilhar o caminho da felicidade, a relação deve ser construída para o contentamento das duas pessoas, tornando – se a relação, uma oportunidade de construir a vida em comunhão, respeitando a individualidade e a singularidade de cada pessoa envolvida na relação.

Os casais conscientes sabem que todos nós temos virtudes e não virtudes, mas entendem que é necessário apoio mútuo e construção de alternativas e possibilidades de se tornarem maduros, amorosos e felizes. Para isso, o diálogo profundo e a comunicação não violenta são fundamentais para a felicidade na relação.

Nesse sentido, é importante que as pessoas envolvidas, construam acordos nítidos e possíveis do que podem e não podem na relação. É importante também conversar e organizar o projeto de vida e de felicidade dos indivíduos e do casal. Esse exercício pode orientar a relação de forma que cada um possa se comprometer com o planejado,
tanto no plano pessoal quanto no plano coletivo.

Outra dimensão fundamental é focar no amor e não na carência. Muitas relações são construídas numa perspectiva infantilizada das pessoas, e também na dependência afetiva ou até mesmo material. Recomenda – se então, que esses temas possam ser refletidos, e a partir da reflexão, possa ser pensadas maneiras de estimular a autonomia e
a capacidade de amar e de ser feliz das pessoas, individualmente e coletivamente. Amor é algo que ofertamos porque temos a capacidade de amar. Carência é uma falta de algo nas pessoas, que pode provocar geração de expectativas da busca de felicidade no outro. Felicidade é algo que construo em mim, mesmo que possa ser construída com a ajuda de outra pessoa, mas não deve ser na dependência afetiva, emocional ou material.

Por último, destaca – se que relacionamentos conscientes e saudáveis se aprendem. E esse processo pode ser desenvolvido a partir de ofertas de práticas educativas, práticas terapêuticas sistêmicas e integrativas. Pode ser, por exemplo, uma conversa orientadora, o uso da Aromaterapia, da Automassagem e das Terapias Florais. Assim sendo, os conhecimentos acerca do que é relacionamento consciente e saudável, podem contribuir para que os casais possam cuidar do seu relacionamento de forma amorosa e respeitosa, vivendo a felicidade, celebrando assim, cada dia da relação.

Espera – se que com essas práticas educativas e experiências terapêuticas, os casais ampliem as suas consciências, melhorem sua relação consigo mesmo e com o seu parceiro, produzam sensação de bem estar, considerando ainda, os seus projetos de vida e de felicidade.

Carlos Silvan, educador, pesquisador, terapeuta sistêmico e integrativo. Especialista em Antropologia da Saúde e Saúde Coletiva. Doutorando em Educação. É  terapeuta e diretor do Instituto Ethos Cogitare.


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