CAMINHO PEDREGOSO
O indiano Ravi Batra, professor de economia em Dallas, no seu livro “A nova prosperidade – A revolução que acabará com a corrupção, a pobreza e o caos econômico”, escrito durante o ano de 2006 e publicado pela Editora Campus em 2007 chamou atenção do mundo para dois eventos que aconteceriam nos Estados Unidos e que comprometeriam e economia mundial.
O primeiro assegurou que a bolha imobiliária estouraria entre 2007 e 2009 e o segundo que a eleição de 2016 promoveria alterações nas relações entre os americanos e o resto do mundo.
Não foi ouvido, no entanto, acertou as duas previsões. No mesmo livro deixou o seguinte registro, ao falar sobre “Desemprego, pobreza e depressão”: “Se as atuais políticas econômicas não forem alteradas, os salários reais e a renda familiar continuarão a cair, com a pobreza ainda em alta. Os ricos ficarão cada vez mais ricos; e os pobres, cada vez mais pobres. Do mesmo modo, a classe média continuará encolhendo”.
Em vários momentos na utópica obra o autor afirmar que o liberalismo econômico extremo beneficia somente as nações centrais e prejudica as nações periféricas e tira dos pobres para os ricos.
Os leitores e as leitoras desta coluna podem então perguntar. “Ademar qual é a receita?” Não tenho poder nem capacidade para responder, porém, posso afirmar que a solução passa pela adoção simultânea das práticas a seguir.
Que as nações em desenvolvimento não se conformem em ser colônias, que seus empresários recolham os tributos que cobram dos consumidores, que a comunidade produtiva dessas nações trabalhem e paguem seus impostos e que o poder público devolva os tributos recolhidos em bons serviços. É muita pedra no caminho.
Por: Ademar Rafael