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PSB, PCdoB e PDT vão conversar sobre apoio à eleição de Maia

Do Blog de Jamildo

Após o PDT indicar que pode apoiar a reeleição do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), posição contrária à do PSB, os dois partidos devem iniciar um processo de discussão com o PCdoB para chegar a um consenso sobre o assunto. O governador de Pernambuco, Paulo Câmara, vice-presidente nacional do PSB, e a vice-governadora, Luciana Santos, presidente do PCdoB, afirmaram nesta segunda-feira (14) que a consolidação do bloco de oposição a Jair Bolsonaro (PSL) é a prioridade.

“Primeiro tem que ver a posição do meu partido, que ainda não está definida”, afirmou Paulo Câmara, ao ser questionado sobre o anúncio do PDT. “A gente tem uma pactuação de tentar chegar junto – PDT, PCdoB e PSB – e isso vai ser construído ao longo da semana. Há uma ansiedade em torno da eleição da Câmara, mas ela só vai ser em 1º de fevereiro. Primeiro, o PSB vai conversar com o PDT e o PCdoB”, disse ainda. “A preferência é de fazer bloco com esses três”.

De acordo com Paulo Câmara, o anúncio só será feito após as conversas entre os partidos, que anunciaram a formação do bloco em dezembro.

Reunião PCdoB
O PCdoB tem uma reunião da Executiva Nacional marcada para esta terça-feira (14), mas a expectativa de Luciana Santos é de que não seja tomada nenhuma decisão no encontro. “As eleições para a Mesa se alteram muito rapidamente. Nesse contexto, a preocupação principal é resguardar o bloco da gente. Ambos os partidos têm dito que aquilo foi indicativo e a decisão se dará após consulta com os três partidos juntos”, afirmou.

Para a presidente nacional do partido, a prioridade é de que o bloco chegue a um consenso para evitar iniciar a legislatura discordando em um tema estratégico.

Os partidos de oposição conversavam com Maia. Porém, a relação foi afetada pelo apoio do PSL, partido de Bolsonaro, ao atual presidente da Câmara.

“O PSL acabou indo porque achou que não tinha candidato competitivo para Rodrigo Maia. A gente tem que relativizar e ver os compromissos. O que importa é a autonomia do parlamento, a possibilidade de estabelecer um caminho no qual o parlamento tenha vida própria”, avaliou Luciana Santos.


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