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Espaço do Internauta

Um líder, a serviço de uma causa

Conciliador por natureza, radical quando é necessário, irônico, bom de papo, dono de um finíssimo senso de humor, grande vereador de Afogados da Ingazeira, muito bom assessor da Fetape, líder e carismático Gerente Geral do Pro Rural e Secretário de Articulação Regional, excelente Prefeito. O grande homem sobrevive por si mesmo, pela sua participação no processo social ou político em que se envolve. Ele vive, assim, através do tempo e do espaço, como força que atue pela presença.

Dr. Arraes, Eduardo Campos, Dr. Ulisses Guimarães ou Dr. Tancredo são substantivos absolutos, e o enunciado de seus nomes relembra o campo em que se distinguiram como dominadores de uma fase, de uma época, de um momento na História. Se José Patriota, pelas condições particulares de sua vida, não atinge as proporções desses titãs do século XXI, ele, no entanto, se eleva a categoria, como um desses cavaleiros do direito, incansáveis na busca da Justiça, como o único meio certo e infalível entre as disparidades das situações econômicas e políticas.

Sua vida é um emaranhado de belezas, um tema precioso de civismo e que resplandece com a luz que vem de longe, varando as distâncias e as dimensões. Para nós, Pajeuzeiros, José Patriota é permanente inspiração. O que terá sido ele ao longo de sua carreira? Político, sindicalista, jurista, mestre, sociólogo ou intelectual? Posso dizer que é tudo isto, que sua base humanística assimila numa síntese admirável. Zé Patriota é um homem universal.

A democracia é pra ele, mais do que uma filosofia política, era uma disciplina, um estilo, um comportamento. Ele é a prova que política é sacerdócio e jamais negócio, sua vida é em síntese o pensamento de St Agostinho: “Quem não se interessa por política, não se interessa pela a vida”. Com ele cumprisse o magistério do filósofo, o segredo da felicidade é fazer do seu dever o seu prazer.

Seu destino está indissoluvelmente vinculado ao Bispo D. Francisco, amigo de D. Helder Câmara, dois grandes humanistas, que lhe ensinaram a grande arte da vida aquela que ensina não partilhar o ódio, mas sim distribuir o amor. “O profeta do Sertão” como era conhecido ensinou a ele ir para a vitória e para a derrota. Para Patriota, ele foi um predestinado que soube cumprir com grandeza a sua missão. Ilustrou, enriqueceu e elevou a sua Pátria. Dignificou o seu povo. Prestigiou e fortaleceu as nossas instituições livres. Preservou e opulentou o patrimônio dos nossos princípios sagrados. Sonhou, lutou e sofreu para reduzir entre nós a área dos miseráveis e apaziguar o espírito revoltado dos que têm fome e sede de justiça.

Dois objetivos supremos guiam toda a vida pública de José Patriota: redenção das massas trabalhadoras e o regionalismo político, cultural e econômico. Esses dois termos não constituem postulados demagógicos e enganosos.

A demagogia pra ele lhe causa engulho. Ver nela a pior das calamidades da vida pública e por isto a estigmatiza com o ferro em brasa de sua indignação cívica: Os malefícios da demagogia são mais extensos. Ela atinge os bons, que se deixam iludir. Envolve os desinformados, que são a grande maioria e que não têm como verificar a
falsidade das promessas. Acaba dominando os próprios demagogos, que criam para o seu uso uma segunda natureza, e prometem e enganam com a mais comovente naturalidade. Com o impacto das promoções publicitárias e a intensiva emissão de slogans, que a prodigiosa técnica moderna ajuda, cria-se a falsa atmosfera de idéias que
impede o bom uso da razão, debilita a mente e domina as multidões. E assim se prescreve a democracia, que é substituída pela sua máscara.

Portanto nessa terça-feira, José Patriota, vai ser reconduzido por aclamação presidente da AMUPE, pois, o brilho de sua oratória, o brilho de sua retórica e as luzes de sua inteligência há de continuar fazendo a AMUPE imaculadamente e pura, sobrevivendo apesar da crise que atinge o municipalismo, atravessando a treva de cada município, varando a noite, brilhando com a luz que ilumina os caminhos, com símbolo da democracia que é uma das razões de sua vida pública e dos seus pares.

Não há notícia na história de que nenhuma instituição se haja transformado em instituição poderosa, digna e culta, sem a presença de condutores clarividentes e proféticos, de guias seguros e carismáticos, de líderes sábios e generosos.

Por: Gilvan Magalhães


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