ÓDIO ZERO
Gostaria de hoje fazer uma reflexão com cada leitor e cada leitora dessa crônica sobre a infundada e teimosa percepção que o “ódio” pode a assumir o lugar antes ocupado pelo “amor”. Vez por outra ouvimos alguém dizer “fulano” amava “cicrano” e hoje não suporta sequer ouvir o seu nome. O “ódio” jamais habitará na casa onde residiu o “amor”. A estrutura que acolheu verdadeiramente o segundo não acolhe o primeiro.
Em uma de inúmeras versões que encontramos para definir ódio, disponível na rede mundial de computadores, a famosa “internet”, encontramos: “O ódio é um sentimento de profunda antipatia, desgosto, aversão, raiva, rancor profundo, horror, inimizade ou repulsa contra uma pessoa ou algo, assim como o desejo de evitar, limitar ou destruir o seu objetivo”.
Os que tentam justificar a inadequada percepção alegam que uma traição, ou um outro grande pecado praticado por “cicrano” faz com que “fulano” deixe de amá-lo a passe a odiá-lo com todas as forças. Isto é incompatível, caso ocorra não havia amor antes do fato desabonador.
O amor é sentimento puro, sem condicionantes ou imposições. Não sendo assim é outra coisa. Sem qualquer pretensão de ser dono da verdade sempre afirmo que somente Deus, na forma uma e trina, e as mães, aí incluída Maria, nossa Mãe Imaculada amam incondicionalmente. Os demais, com raras exceções, afirmam que amam em momentos que suas necessidades são atendidas.
A intolerância que nos dias atuais inspiram muitos atos impublicáveis, deriva do ódio. Este é o mal que precisamos jogar no patamar “zero”. Apenas com sua total eliminação poderemos sonhar com um mundo melhor. O pensamento aqui exposto tem como objetivo uma profunda reflexão, os que dele discordarem são merecedores de atenção. O assunto carece de longos debates, sem brigas.
Por: Ademar Rafael