Brasília, 20 de junho. A forma desproporcional de cobrar tributos no Brasil – a participação de impostos que incidem sobre consumo é de 49,7% – reflete no aumento da desigualdade social e na redução da renda das famílias que possuem um poder aquisitivo menor. Neste cenário, na próxima quinta-feira (21), em Audiência Pública na Comissão Direitos Humanos do Senado, serão debatidos os estudos e pesquisas desenvolvidas a partir do movimento suprapartidário “Reforma Tributária Solidária, menos Desigualdade, mais Brasil”, encabeçado pela Fenafisco (Federação Nacional do Fisco Estadual e Distrital) e Anfip (Associação Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal) e desenvolvido por mais de 40 especialistas na área.
O requerimento para a realização da audiência pública foi do Senador e presidente da Comissão de Direitos Humanos, Paulo Paim (PT-RS). Nomes como Floriano de Sá Neto, presidente da Anfip, Rodrigo Octávio Orair, pesquisador do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e diretor do Instituto Fiscal Independente, do Senado Federal, Pedro Lopes de Araújo Neto, Auditor Fiscal do Tesouro do Estado do Rio Grande do Norte e Professor da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, entre outros estão confirmados para o debate que pretende diminuir a disparidade social do Brasil.