Preocupado com o futuro do Nordeste e, especialmente, de Pernambuco, o líder da Oposição no Senado, Humberto Costa (PT-PE), se reuniu, nessa quarta-feira (25), com o presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), Raimundo Carreiro, e com outros ministros da Corte para discutir medidas para melhorar a qualidade de vida dos nordestinos.
O senador, responsável por destinar emendas parlamentares a Pernambuco e discutir políticas públicas para o Nordeste, participou do evento Diálogo Público: Nordeste 2030 – Desafios e Caminhos para o Desenvolvimento Sustentável, realizado no TCU.
“Como vimos no tribunal, alavancar a região mais pobre do país é muito difícil. Mas Lula e Dilma mostraram que, com vontade política, é possível fazê-lo. Não podemos aceitar que uma região com o tamanho do PIB de um país como o Chile tenha tantos problemas”, afirmou.
Para o parlamentar, a situação era muito pior antes dos governos do PT, período em que a região não era contemplada com programas como o Bolsa Família, Luz para Todos, Minha Casa Minha Vida, ProUni, Pronatec e pela implantação de cisternas. Todas essas iniciativas, segundo ele, fizeram o Nordeste e principalmente Pernambuco crescerem como nunca.
“A desigualdade na região foi reduzida significativamente. A seca, que castigava severamente os sertanejos, passou a ser enfrentada com mais eficiência, com a transposição do São Francisco e a construção de adutoras. A fome havia sido praticamente extinta. O povo passou a viver muito mais e melhor. Não à toa, Lula é amado pelos nordestinos”, disse.
Relatório do ministro do TCU José Múcio aponta que a dívida do país com o Nordeste não é pequena e que as potencialidades dos Estados são imensas, só precisando ser alavancadas para proporcionarem elevação das condições sociais e econômicas da região, por meio de ações que possibilitem um desenvolvimento inclusivo e sustentável.
“Como é do nosso conhecimento, a região Nordeste é a mais agredida e, ao mesmo tempo, menos preservada do Brasil. É a região onde a política pública tem de acontecer. Para superar esse conjunto de dificuldades, é importante a conscientização de que é necessária uma nova visão sobre os fatos, já que ficou provado que as velhas receitas não funcionam”, diz o relatório.