As atrações culturais fazem a alegria e trazem mais brilho ao 5º Congresso Pernambucano de Municípios, como nas edições anteriores. Os grupos, vindo em sua maioria do interior do estado são a representação autêntica da nossa cultura. Do Agreste, teremos a participação da Quadrilha Sanfona de Ouro, de Cumaru, que é uma junção de duas tradicionais quadrilhas do município, a Madeira de Lei e a Luar do Sertão. O grupo é formado por alunos e ex-alunos da rede municipal e estadual de ensino do município. Da mesma região virá a Orquestra Sopro Suave, da Escola Ester Siqueira de Souza, de São Bento do Una. Regida pelo músico Valdemir Omena, o grupo faz parte do Projeto música na Escola, que teve início em 2011. Ainda da região Agreste, teremos o Balé Municipal de Surubim que fará uma apresentação baseada na história de José e uma analogia a seca e as bênçãos da chuva.
Do sertão, vem o Balé Cultural de Afogados da Ingazeira, que fará um passeio pela Cultura Popular Pernambucana e contará a história do Tabaqueiro (Figura Folclórica do Carnaval de Afogados da Ingazeira). É também sertanejo o Samba de Coco Raízes de Arcoverde que já se apresentou em vários cantos do Brasil e também em países como Alemanha, Bélgica, Itália, Noruega e França. A sonoridade percussiva do Samba de Coco Raízes de Arcoverde representa o coco Trupé, desenvolvido por Lula Calixto a partir de suas vivências musicais, e consiste em uma rápida e forte batida dos pés no chão com tamancos de madeira, usados, inovadoramente, como instrumentos percussivos. Nos últimos anos, o grupo ganhou as pistas de dança do mundo em remixes de renomados produtores nacionais e internacionais como o sergipano DJ Dolores e os nova iorquinos Thornato e 2Melo, do selo Cumba Mela. Outro americano que se encantou com a batida do coco foi o DJ Maga Bo, que está lançando o álbum “Maga Bo apresenta Coco Raízes de Arcoverde” pelo seu selo Kafundó Records.
Os tradicionais Caretas de Triunfo, com suas figuras satíricas e irreverentes marcam presença mais uma vez no Congresso da Amupe. Divididos em grupos chamados de ‘trecas’, suas fantasias vão da cabeça aos pés, com máscaras feitas de papel, grude e amido de mandioca, chapéu de palha, o relho ou chicote, e a tabuleta, placa em que são escritas frases satíricas como as típicas de para-choques de caminhão.
O “Cavalo Marinho Boi do Canavial” da Escola Reunidas Belarmino Pessoa de Melo, de Aliança, é uma dança natalina, típica da Zona da Mata Norte de Pernambuco e algumas regiões da Paraíba; conta com divertidos diálogos, muitas vezes improvisados. São mais de 70 personagens, entre humanos e animais. As figuras mais conhecidas são Mateus, Bastião, Catirina, os galantes, as damas, o Capitão e o Soldado. O grupo, que virá representado por crianças, se apresenta ao meio-dia da sexta-feira (6).
Ainda haverá apresentações de Banda de Pífanos do município de João Alfredo, passistas de Olinda e as tradicionais La Ursas de São Caetano. Além dos tradicionais passistas para saudar os congressistas, teremos também um trio pé de serra de Cumaru.