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Dialogando com Luciano Pacheco

VOLTANDO DO URUGUAI

Aproveitando o feriadão, coisa que não fazíamos com frequência até o ano passado, em face da militância política, estivemos no País vizinho e irmão, Uruguai, precisamente em Montevideu. Por isso vou compartilhar com vcs algumas informações.

Trata-se de um País pequeno com poucos mais de 3 milhões de habitantes, ou seja, menor do que a população do grande Recife.

Um País que sobrevive predominantemente da criação de gado, onde existe 4 cabeças de gado para cada habitante, ou seja, tem mais de 12 milhões de cabeça de gado.

Podemos constatar que tem um alto custo de vida para os moradores, onde  os trabalhadores em que pese tem o salário mínimo um pouco mais de R$ 1.200,00, o custo de vida é muito alto. A moeda é o peso Uruguai, não sendo muito reconhecida internacionalmente, por exemplo, no Brasil não conseguimos adquirir no câmbio tal moeda, só o fazendo no próprio Uruguai. Um Real equivale a 8,50 pesos.

País com imagens fantásticas, sendo margeado pelo Rio Del Plata, cuja extensão entre o Uruguai e a Argentina equivale a cerca de 50 km. Num período de 5 dias é o suficiente para conhecer quase tudo.

As coisas lá são muito caras, e por exemplo podemos citar que se comercializa uma agua mineral de 500 ml por cerca de R$ 11,00; um cafezinho expresso por R$ 10,00; uma cerveja litro por mais de R$ 22,00. Mas uma coisa que nos chamou a atenção foi não encontrar a tão sonhada e procurada picanha uruguaia. Não se servia facilmente nos restaurantes. Encontramos num mercado a picanha à venda que equivalia a R$ 50,00 o kilo. Isso é fora da realidade para um dos maiores produtores e exportadores de carne bovina do mundo.

Nossa culinária brasileira dá de 1.000 a zero no Uruguai. Lá não temos o cuscuz, a tapioca, a macaxeira, o inhame, o bode, a acarajé, o xerem, o queijo de coalho, queijo de manteiga, a feijoada, rabada, mocotó, sarapatel, dobradinha, etc.

Contudo, o item segurança é algo desejado por qualquer País. Não há a incidência de roubos, furtos, crimes violentos, brigas de trânsito, etc. a população Uruguaia vive muito bem nesse aspecto.

Que bom voltar para nosso País querido,  Brasil; nosso estado maravilhoso, Pernambuco; e nossa amada terra natal, Arcoverde.

Por: Luciano Pacheco


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