Numa Ação da Justiça Eleitoral contra o ex e atual prefeito de Tuparetama-PE, Sávio Torres, a qual professou em entrevistas nas Rádios de audiência no município de que havia ganhado por ‘unanimidade’ e que nada existia mais contra si na Justiça Eleitoral sobre a compra explícita de votos dentro do Gabinete da Prefeitura Municipal de Tuparetama, para que os eleitores votassem no seu candidato a prefeito e primo Valmir Tunu, ainda vai lhes custar algumas horas de preocupação. Muito embora, há época do julgamento pelo TRE-PE, o foguetório “assustou” até cachorro de madame.
O Ministério Público Eleitoral, observando as contundentes e indiscutíveis provas materiais sobre a “escancarada” compra de Votos, filmadas, audíveis e sem nenhuma interrupção ou comprovação de edição das filmagens.
A própria Polícia Federal avaliou as filmagens de Sávio Torres em conversas com eleitores e concluiu não haver nenhuma alteração, bem como afirma categoricamente que o conteúdo da denúncia efetivada pelo MPE é verdadeiro.
Na TRE-PE, como sempre, foi dado ganho ao prefeito, porém, repita-se, pela materialidade e aporte da PF sobre as filmagens, o Ministério Público Eleitoral caminha com todas as ferramentas de recursos possíveis para comprovar o ato ilícito registrado nas filmagens.
Ora, se Joesley Batista gravou as conversas com Temer e a Polícia Federal comprovou a veracidade dos fatos e o Procurador Geral da República, Rodrigo Janot, vai denunciá-lo, porque então não o fazê-lo contra Sávio Torres que as provas são visíveis nas filmagens e audíveis nas conversas, inclusive, com as notas de reais que hoje fazem parte do processo?
Por: Joel Gomes