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ESPAÇO DA POESIA

Na vida sofri abalos,
E desesperos medonhos,
Sonhos, sonhos e mais sonhos,
Sem poder realizá-los,
Na frente senti os halos,
Da áurea da juventude,
Mas nunca tive a virtude,
De dormir entre dois seios,
NÃO TIVE AMORES, SONHEI-OS,
MAS DESFRUTÁ-LOS NÃO PUDE.

Lourival Batista.

Cabelos branquinhos que parecem neve,
Teu rosto rugado não canso de olhar,
Leio em teu semblante que foste heroína,
Oh mãe carinhosa, rainha do lar.
Foi quem me ensinou a primeira passada,
Contigo mamãe aprendi a falar,
Teu nome foi feito com tanta ternura,
Que o filho não tem o direito de errar.

Teu colo macio foi sempre o meu trono,
Mamãe nos teus braços luxei como um rei,
Sozinho, chorão, ciumento e dengoso,
Desculpa os trabalhos mamãe que eu te dei.

Daudeth Bandeira.


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