É raro um politico brasileiro que não tenha incluído em seu cardápio de promessas as questões relacionadas com saúde, educação e segurança. Contudo se avaliamos com zelo veremos que a corrupção foi a principal fonte motivadora na troca de sistema ou de gestores em nosso país.
A “Independência” teve como pano de fundo os exageros cometidos pela família real no trato dos recursos da colônia, em benefício próprio e dos que cercavam o poder.
A “Proclamação da República” não foi diferente, os principais defensores da queda do império alegaram que a corrupção imperava nas ações dos membros dos gabinetes formados por Dom Pedro II.
Os defensores do “Governo Provisório” de 1930 a 1934, que se estendeu até 1945 por força do Golpe de Estado em 1937, condenava a corrupção gerada e mantida pela “Política do Café com Leite”.
Ao voltar ao poder por meio do voto Getúlio tirou a própria vida por não suportar a campanha orquestrada por Carlos Lacerda sobre a corrupção em seu governo.
O principal símbolo das campanhas de Jânio Quadro era a “vassoura” com a qual prometia varrer a corrupção. Este instrumento de varredura já havia sido utilizado por Hermes da Fonseca na eleição de 1910.
A “Revolução de 1964” nasceu para combater os excessos ideológicos do governo Jango e a corrupção.
Collor na campanha vitoriosa de 1989 carregava em umas das mãos a bandeira da “caça aos marajás” e na outra o pavilhão do “combate a corrupção” do Governo Sarney.
Recentemente no “conjunto da obra” que derrubou Dilma estava inserida a corrupção dos governos petistas.
Este histórico pode manter a corrupção como cabo eleitoral capaz de tirar e colocar políticos em cargos eletivos por muito tempo? Meu voto é sim.
Por: Ademar Rafael