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OPINIÃO DO PERNINHA

perninha-1Donald Trump e Hilary Clinton em quem você aposta?

O mundo inteiro volta suas atenções para a eleição da maior autoridade do planeta. Estamos falando da escolha do presidente dos Estados Unidos, um País que conta com 50 estados, um Distrito Federal e o maior PIB do mundo: US$ 17.937 trilhões de dólares (dados de 2015).

Manter o status quo ou mergulhar numa aventura desconhecida e assustadora. Isso é o que representam para a América Latina, na opinião de analistas ouvidos pelo jornal O Globo, as duas opções eleitorais que disputam a Presidência dos Estados Unidos. A ex-secretária de Estado Hilary Clinton seria, de acordo com os especialistas, uma clara continuidade do governo democrata de Barack Obama, que não implicaria grandes sobressaltos para o continente. Já o republicano Donald Trump é considerado um grande mistério em matéria de política internacional e visto como uma ameaça de consequências ainda incertas para os países latino-americanos.

Em artigo publicado no jornal Novo Herald, a candidata democrata defendeu a unidade entre os EUA e a América latina e acusou seu rival de “olhar para o sul e ver apenas crime e caos”. Hilary prometeu “aprofundar os vínculos” com a região e elogiou “recentes mudanças” em países do continente.

A realidade, apontaram os analistas, é que a América Latina teve pouquíssima importância na campanha presidencial e não é hoje prioridade da política externa americana. Com exceção da polêmica em relação ao muro que Trump disse pretender construir na fronteira entre os EUA e o México, a região esteve ausente dos grandes debates e da campanha em geral. Mas a agenda entre latino-americanos e a Casa Branca tem pontos importantes, como a política migratória, acordos comerciais e alianças políticas bilaterais importantes para países como Brasil, Argentina, Colômbia e Chile.

“Acho que mudará o presidente, provavelmente ganhará Hilary Clinton, mas não a agenda.Com trump, o que parece cada vez menos provável, o impacto seria muito maior”, disse Ignacio Labaqui, professor de política latino-americana da Universidade católica da Argentina. Para ele, o candidato republicano seria “um tsunami, uma ruptura das regras internacionais.

A grande preocupação fica por conta dos acordos comerciais. Trump propõe rever todos os acordos comerciais de livre comércio assinados pelos EUA com outros países e blocos comerciais, começando por México e Canadá. Hilary Clinton também faz críticas à globalização e defende uma maior proteção ao comércio internacional, mas não chegaria ao ponto de recuar em decisões de governos anteriores.

No começo da campanha Trump ameaçou deportar 11 milhões de imigrantes ilegais que vivem nos EUA, em sua grande maioria latino-ameticanos. Nas últimas semanas, o candidato republicano moderou o discurso e afirmou que deportaria apenas pessoas com antecedentes penais. Já Hilary Clinton defende a aprovação de ampla reforma migratória e insiste em dizer que quer “incluir” e “respeitar” todas as comunidades, nacionalidades e religiões que convivem nos EUA.

Danizete Siqueira de Lima – Afogados da Ingazeira – PE – novembro de 2016.


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