“Amai-vos uns aos outros como Eu vos amei”
A Declaração Universal dos Direitos Humanos, proclamada pela ONU em 1948, traduzida para mais de 360 idiomas diz em seu artigo 7 que “todos são iguais perante a lei e têm direito, sem qualquer distinção, a igual proteção da lei. Todos têm direito a igual proteção contra qualquer discriminação que viole a presente Declaração e contra qualquer incitamento a tal discriminação.”
Nossa Constituição Federal, em vigor desde 1988, garante a todos o direito à vida, à liberdade, à igualdade, à moradia e à segurança.
A UNICEF, Fundo das Nações Unidas para a Infância, criado em 1946 e atuando em 191 países com o objetivo de proteger crianças e adolescentes de maus tratos e qualquer outro tipo de discriminação, divulgou um excelente vídeo onde uma atriz infantil é colocada nas ruas e outros locais públicos de importantes cidades do mundo em duas situações diferentes. Na primeira quando ela se apresenta limpa e bem vestida, atrai a atenção de muitos curiosos que, de imediato, se prontificam a ajudar; na outra parte, infelizmente, a pequena Anano de apenas seis anos quando interpreta uma criança “de rua”, ou seja, uma criança aparentemente sem família definida e com aspectos de sofrimento, é ignorada e até hostilizada em um dos restaurantes, o que lhe causou profundo constrangimento, mesmo como profissional ela não suportou e saiu correndo, abandonando o restante das filmagens.
Embora o respeitado físico alemão, Albert Einstein, tenha dito que “é mais difícil quebrar um preconceito do que um átomo” adiantamos que pesquisadores da Universidade de Harvard, conseguiram não só quebrar o átomo, mas congelar e depois reviver um raio laser.
A discriminação, geralmente, é fruto de um preconceito, muitas vezes, sem uma opinião formada e, sobretudo, sem uma auto-avaliação espiritual das pessoas. Fica patente que de nada adianta as Leis pelo mundo afora; então, podemos também quebrar a barreira da nossa própria ignorância praticando a Lei de Deus e que Jesus nos ensinou: “amai-vos uns aos outros como Eu vos amei.”
CARLOS MOURA GOMES – julho/2016