No mundo capitalista o principal objetivo das organizações empresariais é gerar riqueza. Todas estão imbuídas em produzir, vender e prestar serviços em um formato que a última linha do Demonstrativo de Resultados do Exercício seja um valor positivo. Somente as empresas com resultados superavitários conseguiram vencer a concorrência, produzir e prestar serviços que atendem as expectativas dos clientes e usuários, gerar empregos e pagar impostos.
Uma empresa que presta serviços para investidores publicou recentemente a relação dos grupos com os maiores lucros no exercício de 2015. Relacionamos quinze deles: 1) Itaú Unibanco: R$ 23,36 bilhões; 2) Bradesco: R$ 17,19 bilhões; 3) Banco do Brasil: R$ 14,40 bilhões; 4) Ambev: R$ 12,42 bilhões; 5) Santander: R$ 7 bilhões; 6) BTG Pactual: R$ 5,62 bilhões; 7) JBS: R$ 4,64 bilhões; 8) BB Seguridade: R$ 4,21 bilhões; 9) Cielo: R$ 3,51 bilhões; 10) Telefônica Vivo: R$ 3,42 bilhões; 11) Braskem: R$ 3,14 bilhões; 12) BRF: R$ 3,11 bilhões; 13) Cemig: R$ 2,49 bilhões; 14) BM&F Bovespa: R$ 2,2 bilhões e 15) TIM: R$ 2,07 bilhões.
As principais atividades estão assim distribuídas: a) área financeira: sete; b) áreas de telefonia e de alimentos: duas em cada; e c) áreas de cervejaria, seguridade, petroquímica e eletricidade: uma em cada.
É salutar em um país com a economia em decomposição ter empresas com lucros tão robustos? Minha avaliação é que sim. Tais fatos provam que estas empresas em um cenário adverso conseguem atender os objetivos traçados de acordo com a regra do mundo onde quem manda é o capital.
Antes de criticar tais resultados seria importante destacar que as empresas acima podem até não contribuir com a carga tributária na mesma proporção dos seus lucros. Se isto ocorre é em função da legislação comprovadamente favorável a quem pode pagar uma equipe capaz de promover um Planejamento Tributário que reduz a carga tributária dentro da regra.
Criticar quem está produzindo bons resultados é um caminho que muitos seguem. Suar a camisa e fazer o que elas estão fazendo poucos querem.
Por: Ademar Rafael