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ARMANDO ALERTA QUE “RELAXAMENTO FISCAL” DE TEMER PÕE AJUSTE EM RISCO

ARMANO “relaxamento fiscal” adotado pelo governo interino, com aprovação de reajustes salariais de várias categorias do funcionalismo, renegociação das dívidas dos estados e liberação de recursos para alguns programas, é uma “estratégia arriscada” que pode comprometer o ajuste fiscal prometido pela própria gestão Temer. A advertência foi feita pelo senador Armando Monteiro (PTB) em pronunciamento, nesta quarta-feira (13), no plenário do Senado.

“A gestão política do déficit público de curto prazo com o intuito de atender a demanda de grupos de interesse”, disse o senador pernambucano, numa referência implícita às pressões do funcionalismo, que “podem contaminar a agenda fiscal estrutural”. Segundo ele, “o reequilíbrio macroeconômico e a retomada da confiança na economia dependem da instituição de um novo regime fiscal, cuja discussão e aprovação, por serem urgentes, não podem ser adiadas”.

Com apartes de apoio dos senadores Ana Amélia (PP-RS), Waldemir Moka (PMDB-MS), Eduardo Braga (PMDB-AM), Oto Alencar (PSD-BA) e Tasso Jereissati (PSDB-CE), Armando defendeu a PEC (Proposta de Emenda Constitucional) do governo interino que limita o aumento das despesas primárias à inflação passada como fundamental para o ajustamento estrutural das contas públicas. Assinalou, contudo, serem necessárias medidas complementares.

Alinhou, entre elas, a reforma da Previdência Social, com fixação de uma idade mínima e o aumento do prazo de contribuição nas aposentadorias por idade, e a desvinculação do reajuste do salário-mínimo de vários benefícios, como o abono salarial e o seguro-desemprego.

Segundo o senador petebista, se os déficits fiscais não forem controlados, o resultado será “o pior dos mundos”: a elevação da inflação. “O aumento da inflação é a forma mais perversa, sobretudo para a população mais desfavorecida, da ampliação da dívida pública e da sequência de déficits. O imposto inflacionário corrói o poder de compra da população, desestabiliza a economia, desorganiza os preços relativos e reduz o crescimento econômico do país no longo prazo”, concluiu Armando Monteiro.


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