Nenhum parente do empresário Paulo César de Barros Morato procurou o Instituto de Medicina Legal (IML), no Recife, para reconhecer o corpo dele até a tarde deste sábado (25), informou um funcionário do local. Morato é considerado o “testa de ferro” de organização criminosa investigada pela Operação Turbulência da Polícia Federal.
Ainda segundo o IML, o corpo da vítima ainda está em necropsia e só será liberado nesta segunda-feira (27), dia em que também sairá o resultado dos laudos periciais. Paulo Cesar Morato foi encontrado na noite da última quarta- feira (22) em um quarto do motel Tititi, em Olinda.
Populares que presenciaram a movimentação no IML, quando o corpo de Morato chegou ao local, contaram à equipe da Folha que, cinco familiares, dentre eles a esposa do empresário, compareceram ao instituto para reconhecer o corpo, informação que o IML não confirma.
Ainda segundo relatos de populares, a esposa portava uma certidão de casamento, e teria comentado que o acontecimento foi uma surpresa para os familiares, que não sabiam dessa “outra vida” que Paulo Morato levava.
Na última quinta-feira (23), os papiloscopistas da Polícia Civil chegaram ao motel Tititi para realizar a perícia do lugar onde Morato foi encontrado, porém passaram poucos minutos. Os profissionais chegaram ao motel às 10h52, mas nem pisaram na cena do crime. Partiram poucos minutos depois, ao receber um telefonema da chefia da Divisão de Crimes da Polícia Civil, orientando que não fizessem a perícia. Nenhuma outra explicação foi dada.
