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BANCO MUNDIAL APROVA LIBERAÇÃO r$ 50 MILHÕES EM NOVOS INVESTIMENTOS ATRAVÉS DO ProRURAL

COMIA missão semestral de supervisão do Banco Mundial ao ProRural, que termina nesta sexta-feira (06), avaliou positivamente os projetos financiados pelo Governo do Estado, através da Secretaria de Agricultura e Reforma Agrária (SARA), por meio do Programa. Com a aprovação dos trabalhos realizados, a estimativa das entidades é que até o final de 2016, mais outros 150 subprojetos sejam apoiados, totalizando aproximadamente R$ 50 milhões em investimentos na agricultura familiar de Pernambuco.

Para o coordenador da Missão pelo Banco Mundial, Diego Arias, o diferencial desse encontro foi verificar que os grupos beneficiados com os projetos produtivos evoluíram na discussão sobre acesso ao mercado. “Gostei que vários grupos tenham agora a preocupação com o acesso ao mercado, seja na piscicultura, no artesanato, ou nos indígenas. Isso é o que o ProRural tem feito de inovador e muito benéfico para a sustentabilidade dos negócios gerados com os investimentos”, elogia Arias.

O diretor geral do ProRural, Anselmo Pereira, também falou da satisfação em relação a evolução qualitativa tanto dos projetos, quanto dos processos internos, que facilitarão a liberação de novos financiamentos no decorrer do ano. “Uma de nossas metas é transformar projetos antes formatados como de infraestrutura, para projetos também produtivos, que gerem renda, maior poder econômico nas comunidades e, consequentimente, mais qualidade de vida para os agricultores familiares pernambucanos”.

Ainda para o gestor do Programa, uma das estratégias para o crescimento econômico das comunidades beneficiadas pelo ProRural está o fomento às Redes Produtivas Territoriais. A união dos agricultores, através do crescimento das redes, tem fortalecido pequenos produtores, que juntos podem alcançar novos e maiores mercados. Hoje, o ProRural trabalha com 47 Planos de Rede, em 180 municípios das 12 Regiões de desenvolvimento do Estado.

Nessa missão, os técnicos do Banco Mundial visitaram o Sertão de Itaparica, onde acompanharam os projetos produtivos executados por grupos específicos de quilombolas, indígenas, mulheres e jovens; o Sertão do Pajeú e a Mata Norte, onde conheceram sistemas de abastecimento de água; e o Agreste e Mata Sul, para discutir com conselhos, associações, prefeituras e outros parceiros, sobre nutrição e segurança alimentar.


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