Apenas 10% das fábricas de gelo de Pernambuco estão aptas a operar a partir da próxima quarta-feira (1º de junho), quando entra em vigor a nova legislação que disciplina a atividade. Pelo menos 300 empresas atuam no estado. O diretor da Agência Pernambucana de Vigilância Sanitária (Apevisa), Jaime Brito, informa que só 30 indústrias se enquadram nas novas exigências.
A nova norma foi regulamentada , na quinta-feira (26), com a assinatura do governador Paulo Câmara. A lei é pioneira no país. Ela cria um selo para atestar a qualidade das empresas idôneas e tenta evitar a venda de produtos clandestinos.
Diante do baixo número de empresas com condições de atender a exigências da Vigilância Sanitária, a Apevisa reforçará a fiscalização. Os donos das empresas devem procurar as autoridades sanitárias municipais para tentar se regularizar. Só receberão o selo, as indústrias que se adequarem aos artigos da nova legislação.
Para receber o selo, a indústrias de gelo deverá usar água potável. As embalagens precisarão facilitar o manuseio e a leitura das informações sobre as características dos produtos.
Também é exigido material especial para a confecção dos sacos, com espessura determinada para a quantidade de material definida, para garantir a resistência e evitar a contaminação. E proibido usar plástico reciclável.
O gelo deverá ser armazenado em câmara fria. É exigido transporte apenas em caminhões frigoríficos. A responsabilidade pela integridade do produto durante o transporte será da empresa transportadora.(G1-PE)